A autorização para o curso de Medicina em Sinop foi oficializada pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Portaria nº 778/2024, publicada no Diário Oficial da União. A decisão permite que a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Oswaldo Fortini (FACISO) forme até 60 novos médicos por ano.
A medida representa um passo importante para o desenvolvimento do setor de saúde no Norte de Mato Grosso. Segundo informações divulgadas, o curso é resultado de articulação política liderada pelo senador Jayme Campos (União-MT), junto aos ministérios da Educação e da Saúde. Para o parlamentar, a implantação do curso simboliza uma conquista significativa para os jovens e para o fortalecimento da rede pública regional.
Com a nova autorização, a FACISO se prepara para receber a primeira turma ainda nas próximas semanas. A instituição informou que as estruturas acadêmicas, incluindo laboratórios e salas de aula equipadas, estão alinhadas aos padrões técnicos exigidos pelo MEC. O corpo docente será composto por profissionais com experiência prática e formação compatível com as diretrizes nacionais da área médica.
Expansão da formação médica no Norte de Mato Grosso
O novo curso deve atender diretamente mais de 40 municípios do Norte do estado, ampliando as oportunidades de formação superior e contribuindo para a fixação de profissionais de saúde no interior. A expectativa é de que o projeto estimule a melhoria dos serviços médicos locais e reduza a necessidade de deslocamento para outras regiões em busca de atendimento especializado.
Para o senador Jayme Campos, o investimento em ensino superior na área médica é essencial para equilibrar a distribuição de profissionais no estado. Ele destacou que a interiorização do ensino é um passo concreto para suprir a carência de médicos em regiões mais distantes dos grandes centros.
Com a publicação da Portaria nº 778/2024, a FACISO passa a integrar o grupo de instituições credenciadas para ofertar Medicina no interior mato-grossense. A abertura do curso representa não apenas um marco educacional, mas também uma aposta na sustentabilidade dos serviços públicos de saúde, reforçando a capacidade regional de formar e manter seus próprios profissionais.
As informações são do Ministério da Educação.


















