Projeto atua para a promoção dos direitos de pessoas trans

Rodas de conversa integram ação da UFMT e Instituições parceiras

Fonte: CenárioMT com Assessoria

projeto ufmt

Com intuito de tecer redes e estimular a discussão junto à comunidade Trans, Travesti e Não-binárie, o projeto de extensão “Como podemos ajudar? Existências trans em um mundo (ainda) cisnormativo” da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza atividades no Câmpus de Cuiabá. Com reflexos também na saúde mental, o projeto, vinculado ao curso de graduação em Psicologia, teve início este ano e conta com a parceria de instituições ligadas ao movimento LGBTQUIAPN+.

Sob a coordenação dos docentes Vera Blum e Lucas Guerra, “Experiências e Lutas Trans” marcou um desses espaços na UFMT. A atividade, realizada em 2023, contou com cerca de 100 pessoas. Dentre os (as) convidados (as) estavam Louis Silva, Vice Coordenador de políticas públicas do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT-MT),  Auri Mota – Transmasculino, psicólogo clínico e Membro da Comissão de Psicologia, Diversidade de Gênero e Sexual do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso.

Ainda na roda de conversa estava  Adriana Sales, doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da UNESP/SP, Augusta Césaria, graduanda em Filosofia pela UFMT, ativista da União da Juventude Socialista (USJ) e Princess da House of Sagrada.

A coordenadora Vera Blum destacou a atuação do projeto junto às outras instituições. “Ainda  dentro do escopo de atuação, o projeto, se alia  ao IBRAT-MT, que está na luta social pelo Primeiro Ambulatório Trans em Mato Grosso, articula ações em saúde mental voltadas para comunidade atendida por eles.e a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA)”, ressaltou, complementando sobre participação no projeto dos acadêmicos  Ryan Fraga, Yasmin Kalil, Erenil Amorim, Yasmin Spiess, Jéssica Souza, Michelle Neves, Gabriely Paiva, Victoria Wendpap de Carvalho e Miqueias Ferreira.

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Universidade,  diversidade e respeito 

Sobre a agenda de lutas, a coordenadora falou sobre 2024. “Com o IBRAT-MT estamos articulando ações em parceria com o Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) que está prestando auxílio à Secretaria Estadual de Saúde na implantação do Ambulatório no Processo Transexualizador”, destacou.

“Para o ano de 2024 estamos planejando também  ações no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), por exemplo, rodas de leitura de material produzido por pessoas trans e rodas de conversa para pensarmos juntos as situações decorrentes da cisnormatividade que implicam sofrimento e, ao mesmo tempo, refletir sobre as alternativas possíveis para a essas situações nos contrapor”, finalizou.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.