Operação policial desmonta esquema fraudulento de venda de terrenos e construção de casas inexistentes em Cuiabá e Várzea Grande

Fonte: CENÁRIOMT

Operação policial desmonta esquema fraudulento de venda de terrenos e construção de casas inexistentes em Cuiabá e Várzea Grande
Operação policial desmonta esquema fraudulento de venda de terrenos e construção de casas inexistentes em Cuiabá e Várzea Grande

Na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Civil deflagrou a Operação Aprov Card, visando desmantelar uma organização criminosa que atuava na venda fraudulenta de terrenos e financiamento para a construção de casas inexistentes na região metropolitana de Cuiabá. Uma mulher de 58 anos foi alvo de um mandado de busca e apreensão durante a ação policial.

De acordo com as investigações, cerca de 60 pessoas e famílias de baixa renda foram vítimas do golpe arquitetado pela suspeita, que oferecia aquisição de terrenos e construção de residências por meio de um projeto denominado “Moradia Independente”. O esquema prometia financiamento próprio de imóveis com parcelamento em até 360 meses, sem juros ou correção monetária.

No entanto, as vítimas descobriram que os terrenos e as casas jamais foram adquiridos ou construídos, apesar de terem firmado contratos e efetuado pagamentos à suposta empresa responsável pelo projeto. A investigada chegou a contratar empresas de arquitetura e engenharia para elaboração de projetos, mas não efetuou os pagamentos pelos serviços prestados.

A suspeita, cujo nome não foi divulgado pela polícia, montou um site para divulgar os projetos e atrair as vítimas, porém não deu continuidade às etapas necessárias para a efetivação das construções. Com isso, diversas famílias de baixa renda foram ludibriadas e não receberam os imóveis prometidos.

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Durante a operação, foi cumprido um mandado de busca na residência da suspeita, além de ordens judiciais de suspensão de atividade econômica da empresa envolvida no esquema e bloqueio de bens e valores até o montante de R$156.113,25.

A Polícia Civil alerta às vítimas que ainda não registraram boletim de ocorrência que procurem a delegacia para formalizar a denúncia. A suspeita, se condenada, pode enfrentar uma pena de até 15 anos de prisão, além de multa. A operação policial recebeu o nome de “Aprov Card”, em referência à empresa responsável pelo projeto fraudulento.

Redatora do portal CenárioMT, escreve diariamente as principais notícias que movimentam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Já trabalhou em Rádio Jornal (site e redação).