Mato Grosso tem variante extremamente perigosa do coronavírus em circulação

Análises da Secretaria de Saúde apontam a existência das seguintes variantes: B.1.1, B.1.1.28, B.1.1.332, B.1.206, B.6.7, N.9, P.1 e P.2, em Mato Grosso. A mais perigosa é a cepa brasileira.

Fonte: CENÁRIOMT COM INF. REPÓRTERMT

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já detectou oito variantes do coronavírus, em Mato Grosso. Entre as cepas constatadas, a chamada “variante brasileira” a P.1, está sendo considerada a mais perigosa, em atuação no Estado.

Até o momento, a SES registrou a existência das cepas B.1.1, B.1.1.28, B.1.1.332, B.1.206, B.6.7, N.9, P.1 e P.2 no Estado. A circulação das variantes foi comentada pelo secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo.

De acordo com o pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Icivt/Fiocruz), Diego Xavier, a variante P1 é considerada “extremamente perigosa”.

A P1 surgiu em dezembro passado na cidade de Manaus, Capital do Amazonas, mas só foi identificada como variante em janeiro no Japão.

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Variante indiana

Esta semana a Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis (218 km de Cuiabá) alertou para um possível caso da variante indiana (B.1.617), no município.

Conforme a Pasta, um caminhoneiro de 37 anos, chegou na cidade em estado grave. Ele está intubado na UTI do Hospital Regional. A verificação se realmente é uma infecção da variante indiana é avaliada pelo Instituto Fiocruz e até a sexta-feira (28) não havia divulgação de resultado do exame PCR colhido na quinta-feira (27).

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a linhagem B.1.617 foi classificada como uma variante de maior potencial transmissor, já registrada no mundo.