Mato Grosso tem 190 casos confirmados de varíola dos macacos

Fonte: Da Redação com Diário de Cuiabá

varíola dos macacos
Investigação de caso de varíola dos macacos na Fiocruz. Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz

A Secretaria de Estado da Saúde atualizou, ontem, sexta-feita (30), a situação epidemiológica da varíola dos macacos (monkeypox) em Mato Grosso.

Em 24 horas, Cuiabá subiu de 43 para 47 o total de casos confirmados do vírus.

Na quinta-feira (29), houve o refisgro de mais quatro casos positivos de monkeypox, o que elevou de 39 para 43 casos confirmados da doença, na capital do Estado.

Os dados apontam que, até o momento, o Estado já notificou 190 casos da doença.

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A maioria das notificações foi feita em Cuiabá (60 casos), seguida de Várzea Grande (32), Campo Novo do Parecis (17) e Sinop (11).

Já são 79 os casos confirmados da varíola dos macacos no Estado, em 30 municipios.

Segundo a situação epidemiológica, Várzea Grande, na área metropolitana, vem a seguir, com 32 notificações e 13 casos confirmados da doença.

No Estado, dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado de monkeypox consiste, em sua maioria, de homens.

Dos casos positivos, 91,11% são pessoas do sexo masculino e 8,89%, do gênero feminino.

A média de idade é de 28,63 anos.

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A situação epidemiológica é atualiza de segunda a sexta-feira e divulgada no site da Secretaria de Estado Saúde.

SINTOMAS – A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.

Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

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Na fase final, na lesão há uma crosta.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.

TRANSMISSÃO – A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.

Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

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