Primeiro caso suspeito de Varíola Monkeypox é descartado em Lucas do Rio Verde

A criança, que iniciou com lesões na pele, continua evoluindo bem com melhora

Fonte: Redação CenárioMT com Assessoria

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(Foto: Ascom Prefeitura/Ederson Bones)

A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde, informa que o teste para o primeiro caso suspeito de Varíola dos Macacos (Monkeypox) deu negativo. O resultado do exame foi apresentado nesta segunda-feira (05).

A criança, que iniciou com lesões na pele, continua evoluindo bem com melhora das lesões e em bom estado geral de saúde. Conforme a família, não teve contato com pessoa suspeita e no domicílio nenhuma outra pessoa apresenta sinais e sintomas da doença.

Na ocasião, devido à manutenção das lesões na paciente, foi coletada uma amostra e no dia 29 de agosto foi enviada para o Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso (Lacen), em Cuiabá.

A Secretaria de Saúde informa ainda que acompanha um novo caso suspeito, paciente tem 37 anos. A coleta da amostra foi realizada na última sexta-feira (02) e segue o mesmo protocolo de envio para o Laboratório (Lacen). O resultado deve sair entre 7 a 10 dias.

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Segundo a supervisora da Vigilância em Saúde, Claudia Regina Engelmann, a doença, também conhecida como Monkeypox, é transmitida entre humanos, principalmente, por meio de contato pessoal. “Seja com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão”, pontua.

A Secretaria orienta ainda que as pessoas que apresentarem sintomas da doença procurem imediatamente uma unidade de saúde.

Transmissão

A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de fluídos corporais.

A transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores de saúde, membros da família e outros contactantes pessoas com maior risco de contaminação.

Apesar de ser uma doença que exige contato próximo e prolongado para transmissão pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação, trata-se de um vírus com potencial epidêmico.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por:

● Contato direto com lesões cutâneas, mucosas ou fluídos corporais (de pessoa infectada sintomática), incluindo contato físico direto, como: tocar, abraçar, beijar, contato íntimo ou sexual;

● Contato direto com gotículas respiratórias – especialmente durante contato próximo prolongado ou contato físico íntimo, incluindo o sexo;

● Contato indireto por meio de roupas, objetos e superfícies contaminadas por lesões cutâneas ou fluidos corporais, uma vez que o MPXV sobrevive por até 90 horas em superfícies;

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● Contato de animais infectados com humanos – por mordedura, arranhadura, preparo ou consumo de carne de caça ou com lesões cutâneas, mucosas ou fluídos corporais.

Manifestações clínicas

Os sinais e sintomas duram de 02 a 04 semanas. Surgem lesões na pele, febre e linfadenopatia (inchaço dos gânglios). Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e cansaço. Se a pessoa tiver esses sintomas deve procurar uma unidade de saúde.

CLIQUE AQUI e sabia mais sobre a doença no site do Ministério da Saúde.

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