Delegado alerta pais sobre casos de violência sexual contra crianças em Lucas do Rio Verde

No caso mais recente, Eugênio Rudy pediu medidas protetivas para a criança e a mãe dela

Fonte: CenárioMT com João Ricardo

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Foto: João Ricardo/CenárioMT

O delegado de Polícia Civil de Lucas do Rio Verde, doutor Eugênio Rudy Junior, informou na manhã de hoje que começou a investigar o caso de estupro de vulnerável. O crime foi denunciado ontem, quarta-feira (03), com a prisão do acusado de abuso. Outras providências já foram adotadas pela Polícia Civil.

Entre as medidas tomadas estão o pedido de medida protetiva. Ela atende a criança e a mãe da criança de 9 anos. O delegado também solicitou a realização do exame de conjunção carnal. A criança e a mãe foram atendidas pela psicóloga que atua nos casos denunciados junto à Polícia Civil.

“A medida protetiva visa tutelar a incolumidade tanto da mãe como da criança vítima. A medida tem como objetivo afastar o suposto agressor e evitar que ele tenha contato com a criança que se encontra em situação de vulnerabilidade”, explicou.

Outros casos

A Polícia Civil também apura outros casos. Os inquéritos foram instaurados e os casos investigados.

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O delegado destacou que os casos denunciados não ocorreram ao longo da semana. “São casos que vieram a público agora. Aconteceram em data pretérita”, acentuou.

Um dos casos é contra uma criança de 10 anos. O acusado de violência sexual é padrasto da vítima. “Isso reforça o que temos dito com frequência, para que os pais, as mães tenham cuidado e fiquem atentos às pessoas que se aproximam das crianças”, adverte o delegado.

Confiança

Mais de 90% dos casos de estupro de vulnerável são cometidos por pessoas de extrema confiança da família, segundo o delegado. “Pessoas que estão no interior da residência, têm acesso e gozam da confiança da família. Por isso eu julgo ser importante que a imprensa nos auxilie e divulgue os casos para que a população fique atenta, alerta e evite ou pelo menos tome conhecimento, traga para que nós possamos investigar eventuais casos”, ressalta.

Conforme o delegado, a agressão psicológica provocada pelo abusador nas vítimas impede que elas denunciem os abusos. “Algo do tipo, se você não seguir as minhas ordens, vou te corrigir, vou bater em você e a mãe da criança vai achar que é uma correção comum, normal, porque não sabe o que no fundo está acontecendo”, reforçou.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.