Aulas do Nós Podemos Nadar atenderão alunos com necessidades especiais

Turma será criada para alunos atendidos pelo programa Anjos na Escola

Fonte: CenárioMT

natacao atletas
Foto: CenárioMT

No ano que completa duas décadas e meia de criação, o projeto Nós Podemos Nadar vem com uma novidade. A partir de março, alunos atendidos pelo programa Anjos na Escola poderão participar do projeto social de natação.

De acordo com a secretária de Educação de Lucas do Rio Verde, Elaine Lovatel, a ideia vinha sendo discutida há pelo menos três anos. Ela cita que na rede municipal existem várias crianças especiais. A proposta era oferecer algo mais a esses alunos.

“É um sonho da equipe do projeto Nós Podemos Nadar e em 2023 vai ter esse horário, esse tempo dedicado a eles, alunos especiais, quando os professores poderão dedicar toda atenção, ensinando a nadar, pois o Nós Podemos Nadar não é um projeto só para atletas, no sentido de competição, mas um projeto social que abraça todos os alunos que queiram aprender a nadar”, pontuou.

A coordenadora do programa Anjos na Escola informou que a partir dessa definição, os pais de alunos especiais serão consultados a respeito da inclusão dos filhos no projeto social. Andreia Vitto explica que todos os alunos atendidos no Anjos na Escola serão direcionados ao projeto. “A gente sabe que quanto mais estímulo, melhor para essas crianças, para o desenvolvimento delas. A atividade física é importante a todos os seres humanos, imagine para uma criança que precisa desta habilidade”, disse.

Nós Podemos Nadar

O projeto social Nós Podemos Nadar foi criado pelo professor Janjão Vianna em 1998. Atualmente atende as escolas municipais de Lucas do Rio Verde nas atividades extracurriculares.

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Cerca de 1,5 mil alunos, de 6 a 17 anos, estão inscritas frequentando as aulas de natação nas escolas Vinícius de Morais, Olavo Bilac e Cecília Meireles.

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Foto: CenárioMT

O Projeto levou várias crianças a participar de campeonatos municipais, estaduais e até nacionais, levando os títulos em Mato Grosso nas categorias A e B.

“Mas não é só competição, é um projeto social onde o objetivo maior é dar oportunidade à criança ter uma atividade no contraturno escolar”, explicou o coordenador do projeto, professor Eltron Moreira.

Em relação ao calendário para 2023, o coordenador informa que existem várias atividades e competições ao longo do ano. São previstas pelo menos 13 competições em níveis regional, estadual e nacional.

“Estamos em busca de bons resultados e se Deus quiser nós vamos conquistar”, disse.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.