O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso analisou o recurso de apelação de um dos executores do caso conhecido como “Chacina de Taquaruçu do Norte”, ocorrido em abril de 2017 no município de Colniza, e manteve a sentença definitiva de 200 anos de reclusão contra o indivíduo.
O homem foi condenado pelo tribunal do júri, em maio de 2023, por homicídio qualificado por meio cruel, motivo torpe e impossibilidade de defesa das vítimas, além do crime de integrar grupo de extermínio, todos em nove ocasiões, e em concurso material dos delitos. Apesar de recorrer da decisão, a sentença de 200 anos foi confirmada em trânsito julgado, tornando-se definitiva, sem possibilidade de recurso.
O condenado foi o primeiro réu do caso a ser levado a júri popular, no qual a tese do Ministério Público Estadual, embasada na investigação da Polícia Civil, foi acatada.
O caso envolveu um total de oito investigados, todos denunciados à Justiça. Inicialmente, cinco pessoas foram acusadas, mas o processo foi desmembrado. Em julho de 2021, outras três pessoas foram denunciadas, incluindo dois mandantes e mais um executor.
