O empresário Ronei Antônio Souza da Silva firmou um Acordo de Não Persecução Penal em Cuiabá, homologado pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal. Ele admitiu ter pago propina a agentes públicos para evitar fiscalizações em seu empreendimento, o “Quiosque do Xomano”, comprometendo-se a pagar R$ 24 mil em 12 parcelas como prestação pecuniária.
A ação está ligada à Operação Pubblicare, que investiga a atuação de uma facção criminosa na capital de Mato Grosso. A operação identificou que o grupo controlava a realização de shows nacionais em casas noturnas, custeados em parceria com promoters.
No contexto das investigações, o ex-vereador Paulo Henrique Figueiredo (MDB) foi preso em setembro de 2024 por crimes de organização criminosa, lavagem de capitais e corrupção. O parlamentar teria facilitado a liberação de licenças municipais em Cuiabá, conectando-se à facção.
Segundo os autos, Ronei Souza da Silva também pagou propinas entre R$ 2 e R$ 3 mil ao ex-vereador, através de contas de assessores, reforçando a relação com o esquema investigado. A homologação do acordo permite uma resposta rápida e eficaz à conduta delitiva, conforme decisão judicial.
O caso reforça a atenção às práticas de corrupção e à atuação de grupos criminosos na cidade de Cuiabá e no estado de Mato Grosso, destacando a importância da fiscalização e transparência na gestão pública.


















