Dois são presos prevetivamente por homicídio de técnico de segurança em Sorriso

Outro investigado foi preso em Lucas do Rio Verde, depois que a Delegacia de Sorriso passou informações para unidades de segurança na região

Fonte: CenárioMT

POLICIA

A Polícia Civil cumpriu ontem, terça-feira, 20 de julho, em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá) as prisões de dois homens investigados pelo homicídio de José Rinaldo Leonel da Silva, 36 anos. As prisões foram efetuadas pela Divisão de Homicídios da Delegacia de Sorriso.

A investigação da Delegacia de Sorriso apurou que homicídio de José Rinaldo ocorreu por motivação homofóbica.

Uma das prisões foi cumprida em Sorriso. O outro investigado, o que fez os disparos, foi preso em Lucas do Rio Verde depois que a Delegacia de Sorriso passou informações para unidades de segurança na região. O veículo do investigado foi visualizado em câmeras na BR-163 e após uma blitz, ele foi detido pela Polícia Militar e encaminhado à delegacia de Lucas do Rio Verde.

Crime 

A vítima foi morta por disparos de arma de fogo na noite do dia 11 de julho, depois que sofreu agressões físicas por parte dos investigados, quando estava em um clube da cidade.

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Um dos suspeitos teve um desentendimento com o namorado de José Leonel, que supostamente teria tentado tocá-lo, minutos antes, no banheiro do clube. Em seguida, o rapaz de 25 anos chamou alguns colegas e foi até a mesa da vítima para tirar satisfação, quando ocorreu uma discussão e na sequência, o suspeito sacou uma arma e atirou contra José Leonel, dentro do salão.

Um dos disparos atingiu a perna de um funcionário do clube, que foi socorrido a uma unidade de saúde e liberado posteriormente.

Oitivas de testemunhas e imagens de câmeras de segurança que foram reunidas durante a investigação do crime confirmaram a sequência de ações que terminaram com a morte de José Leonel.

Após o cumprimento dos mandados, os dois investigados foram encaminhados para realização de exame de corpo de delito e em seguida foram enviados à unidade prisional de Sorriso, onde permanecem à disposição do poder Judiciário.