Casos de dengue quadruplicam no início do ano em Mato Grosso

Neste ano, já são 5.658 casos prováveis. Destes, 4.824 confirmados. Também há uma morte confirmada e cinco em investigação.

Fonte: JOANICE DE DEUS - DIÁRIO DE CUIABÁ

DENGUE
DENGUE

No início de 2020, os casos de dengue surgiram em Mato Grosso multiplicados por mais que dois. Esta doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti tem um forte impacto no organismo e pode ser fatal. Até agora são 5.658 casos prováveis, dos quais 4.824 já foram confirmados. Além disso, há uma morte confirmada e outras cinco que estão sendo investigadas.

Os dados, referentes a 1ª e 10ª semanas de 2023, constam no boletim epidemiológico (3) da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT). Até a quinta semana do corrente ano, o Estado contabilizava 1.393 casos prováveis e um óbito em decorrência da doença.

A quantidade representa uma queda de 44,4% em relação a 2022. Contudo, com o avanço da doença, Mato Grosso passou da classificação de risco baixo para médio de transmissão para a doença, com incidência de 158,6 casos por 100 mil habitantes.

No Estado, 22 municípios apresentam a categorização de alto risco. Na lista estão Torixoreu, com 1.577 casos por 100 mil pessoas; Planalto da Serra com 455,06/100 mil e Água Boa com 521,01/100 mil.

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Já as duas maiores cidades em termos populacionais de Mato Grosso, Cuiabá e Várzea Grande contabilizam 154 e 37 casos, respectivamente e baixo risco para a doença. O óbito confirmado até o momento ocorreu na cidade de Colíder. Em relação a zika são 45 casos e a chikungunya outros 25 registros em todo território mato-grossense.

O período de chuvas está relacionado com o aumento dos criadouros dos mosquitos (que são os vetores das arboviroses). Por isso, as autoridades reforçam que é preciso reforçar as medidas de prevenção conter o avanço das três doenças, que têm o mesmo agente transmissor, que é o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus.

O acúmulo de água parada favorece a reprodução e contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação. O ideal é que haja uma vigilância epidemiológica, e as prefeituras locais atuem em áreas com mais casos. Sem esse esforço, as medidas de prevenção ficam nas mãos da população.

Algumas dicas são não deixar acumular água no quintal, nos pratos das plantas e em outros recipientes, tampar bem as caixas d’água, piscinas devem ser higienizadas com regularidade, e cobertas de lona para manter o tratamento com o cloro, as bordas são um convite para as larvas e precisam estar sempre limpas, previna-se das picadas com repelentes e inseticidas, fique atento a calhas e lajes que possam servir de reservatório de água e não deixe resíduos a céu aberto e denuncie entulhos abandonados nos bairros.

Também as três doenças apresentam sintomas similares, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo. Algumas pessoas podem ficar assintomáticas e outras apresentarem sintomas mais graves, como hemorragia. Por isso é importante consultar um médico em caso de sinais das doenças.

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