Desemprego em Mato Grosso tem a segunda menor taxa do País, aponta o IBGE

O desempenho leva Estado ao 2º menor índice do País, com 4,4%, atrás só de Santa Catarina, com 3,6%)

Fonte: MARIANNA PERES - DIÁRIO DE CUIABÁ

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Pelo terceiro semestre seguido, Mato Grosso registra queda na taxa de desocupação no mercado de trabalho.

O desempenho fez com o Estado tivesse o segundo menor índice do País, com 4,4%, ficando atrás somente de Santa Catarina (3,6%), no segundo trimestre de 2022.

O resultado, que faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o estudo, Mato Grosso registrou 82 mil pessoas desocupadas no segundo trimestre deste ano, ante as 96 mil pessoas desempregadas, no primeiro entre janeiro e março de 2022.

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De acordo com os dados analisados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), a queda também foi registrada na comparação dos últimos quatro meses de 2021, quando foi registrado saldo de 108 mil pessoas desocupadas.

Foi possível ainda observar alta na taxa de pessoas ocupadas, que no segundo trimestre deste ano foi de 662 mil pessoas.

O presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, explica que os números atuais apontam para uma situação de pleno emprego, que é quando há vagas de empregos suficientes para o número de pessoas que buscam uma colocação no mercado de trabalho.

“É possível observar esse cenário quando a taxa de desocupação fica entre 4,0% e 4,5%”, ressaltou.

No entanto, segundo ele, é preciso considerar outros indicadores e definições que englobam desde a qualidade do emprego ao tempo de localização de trabalho.

“O indicador, contudo, é favorável para economia, qualidade de vida e geração de renda para os trabalhadores, mas também aponta para o cenário de falta de mão de obra e escassez de recursos humanos para as empresas instaladas no Estado. E neste sentido, o Sistema Fiemt, por meio do Senai, faz um grande trabalho de qualificação profissional”, observou.

Para Gustavo Oliveira, o momento é de investir em produtividade.

“É preciso focar na qualificação profissional e no investir na inovação para ter mais eficiência no negócio”, completou.

Importante salientar que o resultado vai ao encontro do Mapa do Trabalho, divulgado em maio de 2022 pelo Senai, que expõe a necessidade de qualificação de mão de obra e a alta demanda de algumas áreas específicas.

De acordo com o estudo realizado pela CNI, até 2025 Mato Grosso precisará qualificar 178 mil trabalhadores para atividades industriais e, dentre os setores com as maiores demandas destaque para as áreas Transversais (33.248), Metalomecânica (32.654) e Logística e Transporte (28.123).

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Atualmente, trabalha na equipe do portal CenárioMT, produzindo conteúdo sobre economia, esportes e direitos da população brasileira, gosta de assistir séries, filmes de ação e de videogames. Editor também em conteúdos regionais, sempre atento as tendências que o internauta procura para ficar bem informado.