Decifrando o daltonismo: Os desafios da percepção das cores

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olhos foto pixabay 06022019

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Enxergar e distinguir as cores é fundamental para a realização de diversas tarefas diárias, como dirigir, usar o celular, escrever, entre outras, no entanto, ela pode ser afetada por uma condição comum: O daltonismo.

O daltonismo é uma condição visual que afeta a percepção das cores e gera um grande prejuízo na qualidade de vida dos pacientes. Ele é uma condição genética, transmitida de pais para filhos por meio de alterações nos genes responsáveis pela identificação das cores.

Essas alterações podem afetar a produção ou a função dos cones – Células especializadas na percepção das cores. Além disso, lesões oculares, como traumas ou doenças, podem causar danos aos cones e levar ao daltonismo adquirido. Certos medicamentos também podem interferir na visão das cores como efeito colateral, mas também existem condições médicas, como a retinite pigmentosa, que estão associadas ao daltonismo devido ao comprometimento da retina.

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Dificuldades na diferenciação de cores podem interferir na identificação de sinais de trânsito, leitura de gráficos e mapas, escolha de roupas, o que pode levar a frustrações e desafios no ambiente de trabalho e isolamento social.

Atualmente não há cura definitiva para o daltonismo, mas existem abordagens terapêuticas que podem ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a percepção das cores para os pacientes. Uma das principais opções é o uso de lentes de contato ou óculos com filtros especiais que aumentam o contraste entre as cores. Além disso, intervenções baseadas em tecnologia, como dispositivos eletrônicos e aplicativos, podem ser utilizadas como mais uma ferramenta para auxiliar na identificação de cores.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.