O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que gestores que deixam obras paradas deveriam ser responsabilizados criminalmente. Em Breves, no Pará, ele inaugurou três unidades de ensino e anunciou novos investimentos em educação na Ilha do Marajó, incluindo obras iniciadas em 2011 que permaneceram paralisadas por anos.
O investimento de R$ 126,9 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) permitiu a retomada dessas obras. “Obras estão sendo inauguradas 15 anos depois. Muitos administradores públicos deveriam ser presos por irresponsabilidade, pois deixar obras paradas por questões políticas demonstra desrespeito ao povo”, declarou o presidente.
Água e energia elétrica
Lula também se comprometeu com melhorias em abastecimento de água, energia elétrica, saúde e a construção de uma universidade na região.
Durante a manhã, inaugurou a creche Professor Afonso Brito da Cruz, iniciada em 2011, e duas escolas de ensino fundamental: São Sebastião Rio Limão do Japichaua, em Breves, e Francisco Chagas da Costa, em Melgaço.
Além disso, foi assinada ordem de serviço para retomar sete obras da educação em Melgaço, com investimento de mais de R$ 3 milhões, incluindo duas escolas de duas salas, três escolas de seis salas, uma creche pré-escola e uma quadra escolar coberta com vestiário.
Na Ilha do Marajó, 115 obras estão incluídas no Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. No Brasil, 2.544 obras estão aprovadas para retomada e 507 já foram concluídas.
Em 2024, a região foi incluída na primeira fase do projeto FNDE Chegando Junto, do Ministério da Educação, que busca maior eficiência nas políticas públicas por meio de assistência técnica e monitoramento educacional.
Indicadores técnicos
O programa atua de forma integrada e prioritária, selecionando regiões com base em indicadores que apontam maior necessidade de intervenção.
O FNDE Chegando Junto garante alimentação escolar, transporte, livros didáticos e valorização dos profissionais da educação.
A primeira fase contemplou o Amapá e o Marajó. Em 2025, a segunda etapa incluirá Maranhão e Roraima.
Após a agenda no Marajó, Lula seguirá para Belém para visitar obras preparatórias para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro.