A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o general da reserva Braga Netto a 26 anos de prisão em regime fechado, no julgamento relacionado à trama golpista investigada pela Corte.
Ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado, acusado de tentar obstruir as investigações sobre a tentativa de golpe destinada a impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão foi tomada após o colegiado iniciar a fase de dosimetria das penas dos oito réus envolvidos. Mais cedo, por 4 votos a 1, o STF já havia condenado os acusados por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e deterioração de patrimônio tombado.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Braga Netto teria atuado na elaboração do chamado plano Copa 2022, uma operação clandestina que previa até o sequestro e assassinato do ministro Alexandre de Moraes.
Em delação premiada, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e também réu, afirmou que Braga Netto lhe entregou dinheiro em uma sacola de vinho para financiar ações relacionadas ao plano golpista.
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