PL cria Semana Estadual da Conscientização do Descarte Correto do Lixo gerado no tratamento do diabetes

Fonte: CenárioMT

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Cerca de 14 milhões de pessoas convivem com o diabetes no Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Grande parte desses pacientes realiza tratamento com insulina e/ou outros medicamentos injetáveis. Considerando que as agulhas devem ter uso único, e alguns pacientes chegam a precisar de quatro a cinco injeções ao dia, além de realizar auto-monitoramento até sete vezes ao dia, pode-se imaginar quanto material perfuro cortante com potencial contaminante composto por agulhas, fitas reativas e insumos usados na bomba de infusão de insulina é produzido diariamente.

Com base nesses dados, o deputado Paulo Araújo (PP), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), apresentou o Projeto de Lei 1269/19 instituindo uma semana estadual dedicada ao tema, que tem como objetivo alertar sobre a importância do descarte correto desse lixo produzido, apresentado na sessão plenária do último dia 12.

“O descarte inadequado de seringas, agulhas e outros materiais usados no tratamento e monitoramento do diabetes e outras doenças crônicas podem levar a consequências que colocam o ambiente e a saúde publica em risco. Tanto as pessoas que convivem com os indivíduos que usam medicamentos injetáveis, bem como os trabalhadores formais e informais que coletam e manipulam o lixo gerado pelos domicílios e locais públicos, ficam expostos a acidentes e até sérios riscos de contaminação por isso a relevância desse projeto de lei”, defendeu Paulo Araújo.

A “semana estadual do descarte correto do lixo gerado no tratamento do diabetes e outras doenças”, a ser realizada na primeira semana de março, têm como objetivo facilitar o planejamento do descarte correto desse lixo produzido.

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Outro fator a se considerar é que a prevalência da hepatite C é muito maior em pacientes portadores de diabetes, e o descarte inadequado do material pode ser fonte continua de contaminação. “Com isso campanhas informativas podem contribuir significativamente com a melhora da saúde publica através da educação da população, que também é responsável pelos cuidados essenciais a preservação da saúde e do meio ambiente”, concluiu Araújo.

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