Ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e o 1° Esquadrão Independente de Policiamento Montado (Cavalaria da PM), resultou na apreensão de 225 galões contendo agrotóxicos contrabandeados, totalizando 4.500 litros.
O produto estava sendo transportado em uma carreta Iveco Stralis 570, de cor branca, placas de Cascavel/PR, quando o condutor foi abordado na noite de ontem, quinta-feira (10) em Nova Mutum.
A equipe da Cavalaria foi informada pela Polícia Rodoviária Federal que um veículo possivelmente transportando agrotóxicos contrabandeados, passaria pelo município de Nova Mutum.
Diante das informações a equipe se posicionou nas proximidades de um posto de combustível, as margens da BR-163 e abordou o veículo.
Após verificar a documentação foi feita a checagem dos produtos transportados, onde foram constatados diversos indícios de que o material seria adulterado.
“Através de verificação, notamos que a nota fiscal não correspondia com a carga que o motorista transportava. Na nota fiscal dizia que a carga era de fertilizantes, mas a carga real era agrotóxico de origem ilícita, possivelmente origem estrangeira”, comentou Tenente PM Fernandes.
Um técnico do Ministério da Agricultura e Pecuária afirmou que as características do produto é de origem estrangeira e ilegal para ser utilizada no Brasil.
“Diante disso, o motorista foi enquadrado no crime de contrabando e crime de natureza ambiental. O motorista relatou que pegou a carga no município de Goioerê, no estado do Paraná e iria levar para Lucas do Rio Verde”, comento o oficial.
Durante a operação, alguns suspeitos chegaram a tentar manter contato com o motorista, via telefone celular, inclusive oferecendo suborno para a equipe da Cavalaria para que não realizasse a apreensão da carga.
“Isso não foi aceito pelos nossos policiais e esses números (contatos telefonicos) foram relatados em boletim de ocorrência para que a Polícia Civil chegue até esses que tentaram subornar a guarnição”, completou.
Diante dos fatos a carreta, o motorista e o produto foram encaminhados a Delegacia Judiciária Civil, para as devidas providências. A PRF esteve na delegacia acompanhando o caso.
