O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, iniciou nesta segunda-feira (03) uma série de reuniões com autoridades do Rio de Janeiro para discutir a Operação Contenção, realizada na última terça-feira (11), que resultou em 121 mortes.
Moraes assumiu temporariamente a relatoria da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, conhecida como ADPF das Favelas, após a aposentadoria do ex-ministro Luiz Roberto Barroso. A ação define medidas para reduzir a letalidade policial no estado.
Pela manhã, o ministro se encontrou com o governador Cláudio Castro e com a cúpula da Segurança Pública no Centro Integrado de Comando e Controle. Nenhum participante se pronunciou à imprensa.
À tarde, estão previstas reuniões com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, o procurador-geral de Justiça Antonio José Campos Moreira, o defensor público geral Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão e o prefeito da capital, Eduardo Paes.
Alexandre de Moraes permanecerá à frente da ADPF enquanto a vaga deixada por Barroso não for preenchida.
No domingo (02), o ministro determinou a preservação rigorosa e integral de todos os elementos relacionados à Operação Contenção, a incursão policial mais letal da história do estado.
    
    
    
    
    
							













