O Tribunal do Júri de Nobres, a 146 km de Cuiabá, condenou Elison Guilherme da Costa Loiola, de 29 anos, a 10 anos e 8 meses de prisão por tentativa de homicídio qualificado contra Donizete Aparecido Barros, de 42 anos. O julgamento ocorreu na última sexta-feira (12).
Elison, que era funcionário público e atuava como chefe de gabinete na Câmara Municipal de Nobres, chegou a ficar foragido após o crime. Ele foi preso em 15 de fevereiro de 2024 e, durante esse período, acabou sendo exonerado do cargo.
De acordo com a acusação, o réu utilizou o veículo como arma, subindo na calçada e atropelando a vítima. Donizete Barros precisou passar por cirurgia em razão dos ferimentos, que incluíram deformidades em uma das pernas e no braço, além do rompimento da bexiga.
O crime aconteceu na madrugada de 3 de fevereiro de 2024, em Nobres, após uma discussão em frente a uma lanchonete. Testemunhas relataram que o réu atropelou a vítima duas vezes, causando graves lesões.
O caso reforça a atenção sobre episódios de violência em Mato Grosso e a atuação da Justiça na punição de crimes dessa natureza.