A Justiça do Rio de Janeiro decidiu negar o habeas corpus solicitado pela defesa de Celso Luiz Rodrigues, conhecido como Celsinho da Vila Vintém, apontado como líder de uma facção criminosa que atua em Bangu e Padre Miguel, na zona oeste da capital fluminense. A desembargadora Adriana Ramos de Mello manteve a prisão preventiva, decretada em 7 de maio.
De acordo com a denúncia recebida em 5 de junho pela 2ª Vara Criminal da Regional de Jacarepaguá, Celsinho é investigado por tráfico de drogas e por comandar, com apoio de milicianos e traficantes, ações violentas para tomar áreas do bairro Curicica. A acusação detalha o uso de armas de fogo e intimidação coletiva para expandir o domínio territorial da facção, o que agrava a pena por concurso material.
A defesa havia solicitado a revogação da prisão preventiva ou sua conversão em domiciliar, argumentando que o réu sofre de diverticulite aguda e é responsável pelos cuidados da esposa em tratamento paliativo. A magistrada, no entanto, justificou a manutenção da detenção com base na gravidade concreta dos crimes, no risco à ordem pública e à possibilidade de o réu coagir testemunhas, aliciar comparsas ou fugir.