Quem nunca sentiu aquela dor de cabeça chata que fez sua produtividade no trabalho cair ou te fez cancelar um programa divertido? Infelizmente, as dores de cabeça são um dos tipos de dor mais comum, no entanto, muitos sempre as rotulam como “enxaqueca”.
Mas existem diversos outros tipos de dores de cabeça que podem prejudicar a sua qualidade de vida, uma das mais comuns é a cefaleia tensional.
O que é a cefaleia tensional?
A cefaleia tensional é um tipo de dor de cabeça que causa a sensação de pressão, como se a cabeça estivesse sendo apertada, o que pode se estender aos ombros, pescoço e couro cabeludo.
De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, existem basicamente duas formas em que a cefaleia tensional pode afetar alguém.
“Ela pode ocorrer basicamente de duas formas, episódica, quando se manifesta menos de 15 vezes por mês e tem uma breve duração, ou crônica, quando ocorre mais constantemente e dura por mais tempo, podendo ir de horas a dias” Explica.
Como é feito o diagnóstico?
“Para diagnosticar a cefaleia tensional são necessários exames físicos e uma avaliação médica do caso, geralmente isso é suficiente, mas em alguns casos podem ser necessários exames de imagem, como tomografias computadorizadas, para descartar outras possibilidades”. Afirma o Dr. Fabiano de Abreu.
O que causa a cefaleia tensional?
As causas da cefaleia tensional ainda não são totalmente conhecidas pela ciência, apesar de existirem fortes indicações de que seu surgimento tenha relação com a tensão e contração da musculatura presente na parte de trás da cabeça.
Essa contração pode ocorrer devido a uma série de fatores como estresse, ansiedade, alcoolismo e tabagismo, privação ou distúrbios de sono, fadiga ocular e dores em outras regiões da cabeça ou no pescoço.
Como prevenir?
“Tanto a prevenção, quanto o tratamento são direcionados para os fatores que desencadeiam a cefaleia tensional, geralmente utilizando intervenção psicológicas, técnicas de controle de estresse, readequação dos padrões de sono, redução do consumo de álcool, entre outros”.
“Normalmente são utilizados analgésicos para tratar as formas mais leves, no entanto, quando existem quadros mais graves ou crônicos, podem ser usados medicamentos para enxaqueca, a depender da prescrição do médico”. Explica Dr. Fabiano.