Indústrias voltam a funcionar 3 dias por semana depois de quase 50 dias de suspensão em Cuiabá

Fonte: G1 MT

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Foto: Shutterstock

As indústrias voltaram a funcionar nesta segunda-feira (11), em Cuiabá, depois de quase 50 dias com as atividades suspensas. O trabalho nas indústrias foi suspenso no dia 23 de março como medida de prevenção à propagação do novo coronavírus.

No entanto, o setor deve seguir algumas restrições, entre elas funcionar apenas três dias por semana.

A ideia é evitar aglomeração, tanto na empresa quanto no transporte público. Porém, as empresas estão pedindo para renegociar as novas medidas, já que, segundo elas, o tempo de trabalho é curto.

Segundo o novo decreto publicado neste fim de semana, os colaboradores das indústrias vão poder trabalhar três vezes na semana e 10 horas por dia, das 6h até as 16h.

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A Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) pede uma renegociação dessas mediadas e que cada empresa apresente um plano de trabalho.

A justificativa é que muitas rotinas de trabalho são de 24 horas diárias e algumas máquinas precisam de mais de 3 horas para conseguir esquentar e começar a funcionar.

Os colaboradores alegam que, quando a máquina está pronta para o uso, o expediente acaba.

Em Mato Grosso, das 2.171 indústrias, 357 são consideradas não essenciais e, segundo a Fiemt, elas somam quase 3 mil trabalhadores que podem ter os postos de trabalho prejudicados com o decreto da Prefeitura de Cuiabá.

Cronograma de reabertura

A prefeitura estabeleceu um cronograma com as datas de retorno do comércio na capital de forma gradativa nas últimas três semanas.

Na semana passada, voltaram a funcionar os estabelecimentos do setor de serviços, ou seja, tiveram autorização para a retomada de salões de beleza, clínicas estética, clínicas médicas e odontológicas, chaveiros, escritórios de contabilidade e advocacia, entre outros.

Na semana anterior, os lojistas e varejistas voltaram às atividades, entre 10h e 16h, seguindo um cronograma de retorno dos comércios em Cuiabá.

Os comércios devem seguir medidas para evitar aglomerações e ainda a higienização dos locais. Só é permitida a lotação máxima de 50% da capacidade normal do ambiente e é obrigatória a realização de higienização contínua em todos os equipamentos utilizados para o atendimento.