Polícia Civil recebe senadora para traçar ações de enfrentamento ao crime organizado

Mato Grosso possui 700 km de fronteira seca e isso é uma preocupação das forças de segurança, por ser uma região usada como rota para o escoamento de pasta base e cocaína.

Fonte: Redação CenárioMT

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Estreitar parcerias para o fortalecimento das ações de enfrentamento ao crime organizado foi um dos temas tratados, nesta sexta-feira (08), durante a visita da senadora por Mato Grosso, Selma Rosane Santos Arruda, na Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil.

A senadora foi recepcionada pelo delegado geral, Mario Dermeval Aravéchia de Resende, e os diretores adjuntos na sede da Polícia Civil, em Cuiabá. Esse foi o primeiro encontro entre os gestores da PJC e a senadora eleita por Mato Grosso, que foi juíza de direito e atuou por muitos em processos contra organizações criminosas no Estado.

A senadora agradeceu o convite se colocando à disposição para colaborar com a segurança pública. “Quero contribuir no que for necessário e que por meio de integração possamos de forma concreta planejar e trabalhar no combate do crime organizado. A fronteira de Mato Grosso é um dos pontos que precisa ser priorizado, bem como é preciso modificar a legislação, tornando-a mais rígida”, disse Selma Arruda.

O delegado geral, Mário de Resende, explica que Mato Grosso possui 700 quilômetros de fronteira seca e isso é uma preocupação das forças de segurança, por ser uma região usada como rota para o escoamento de pasta base e cocaína, que abastecem grandes centros das regiões Sudeste e Sul do Brasil.

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“Estudos prontos demonstram que, atualmente, 90% da responsabilidade na repressão da fronteira é da força policial estadual. A PJC vem trabalhando de forma criativa e estratégica, por meio de projetos e outros recursos, buscando promover a captação de investimentos. O baixo efetivo também é um ponto importante e preocupante”, ponderou Resende.

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Na foto (à esquerda), o delegado geral da PJC, Mario Dermeval Aravéchia de Resende, e a senadora Selma Arruda

Para a senadora, nesse primeiro momento é necessário atuação legislativa e também levar para os Ministérios, em Brasília, a realidade da Segurança Pública de Mato Grosso. “Estou à disposição para que juntos possamos, de forma planejada e efetiva, atender as carências e necessidades da instituição”.

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