Tempestade magnética perde força nesta quarta-feira, 5 de novembro

Fonte: Rodrigo

Tempestade magnética
Tempestade magnética

Nesta quarta-feira, 5 de novembro de 2025, a intensidade da tempestade magnética começou a diminuir, indicando uma estabilização no campo geomagnético da Terra. De acordo com observações recentes, espera-se um fundo magnético estável e calmo, com o índice K estimado em 1,7, valor considerado baixo e sem riscos significativos para a saúde ou comunicações.

Os dados foram atualizados por centros de monitoramento especializados em atividade solar, que acompanham em tempo real as variações do campo magnético terrestre. A estabilização representa um alívio após dias de intensas flutuações provocadas por erupções solares e ejeções de massa coronal.

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Explosões solares ainda preocupam

Apesar da melhora, especialistas destacam que a atividade solar permanece alta. Nas últimas 24 horas, foram registradas várias explosões coronais da classe M — uma das categorias intermediárias de intensidade no espectro solar. Essas erupções liberam partículas carregadas que podem atingir o campo magnético da Terra e provocar novas instabilidades.

De acordo com previsões astronômicas, uma dessas ejeções pode atingir o planeta já na quinta-feira, 6 de novembro, causando um leve impacto no campo magnético. Caso o evento se confirme, poderá haver um aumento temporário do índice K, elevando a intensidade das tempestades geomagnéticas por algumas horas.

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Os cientistas lembram que essas previsões são constantemente atualizadas, já que o comportamento solar é dinâmico e pode mudar rapidamente. As análises são revisadas em intervalos de aproximadamente três horas, com base nas observações de satélites e estações de monitoramento terrestre.

Como as tempestades magnéticas afetam a saúde

As tempestades magnéticas, também chamadas de perturbações geomagnéticas, ocorrem quando partículas carregadas provenientes do Sol interagem com o campo magnético da Terra. Embora o fenômeno seja natural, ele pode causar desconfortos em pessoas mais sensíveis às variações atmosféricas e eletromagnéticas.

Entre os grupos mais suscetíveis estão os portadores de doenças cardiovasculares, pessoas com hipertensão, grávidas, idosos e indivíduos considerados “meteoropatas” — aqueles cujo bem-estar é influenciado por mudanças climáticas e ambientais. Durante períodos de maior instabilidade geomagnética, é comum o relato de sintomas como:

  • Dores de cabeça e enxaquecas;
  • Tontura e náuseas;
  • Cansaço e sonolência excessiva;
  • Oscilações na pressão arterial;
  • Irritabilidade e dificuldade de concentração.

Os médicos recomendam, nesses dias, que as pessoas mais vulneráveis evitem atividades estressantes, mantenham uma boa hidratação e procurem dormir bem. Reduzir o consumo de café, bebidas energéticas e álcool também pode ajudar a amenizar os efeitos físicos das tempestades magnéticas.

Impactos tecnológicos e ambientais

Além dos efeitos sobre o corpo humano, as tempestades geomagnéticas também podem interferir em tecnologias baseadas em ondas eletromagnéticas. Em eventos mais fortes, há risco de distúrbios em comunicações por satélite, redes de energia e sistemas de navegação aérea e marítima. No entanto, com o índice K atual abaixo de 2, os especialistas garantem que não há motivo para preocupação neste momento.

O monitoramento constante do comportamento solar é essencial para prever e minimizar os impactos das tempestades magnéticas na Terra. À medida que a atividade solar se aproxima do pico do atual ciclo, previsto para o final de 2025, eventos desse tipo podem se tornar mais frequentes.

Em resumo: o campo magnético terrestre mostra sinais de estabilização nesta quarta-feira, 5 de novembro. Ainda que novas perturbações possam ocorrer nos próximos dias, a tendência é de que a situação permaneça sob controle, sem grandes efeitos sobre a população.

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Rodrigo Lampugnani, formado em Ciência da Computação, é fundador do CenárioMT. Inovador no jornalismo digital, atua com tecnologia, fé e solidariedade, representando Mato Grosso em eventos nacionais.