Limites da inteligência artificial na biologia

Pesquisas mostram que IA ainda não domina a complexidade da biologia.

Fonte: CenárioMT

Limites da inteligência artificial na biologia
Imagem ilustrativa

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem feito milagres em várias áreas, desde criar enzimas que digerem plásticos até desenvolver proteínas que neutralizam veneno de cobra. Mas será que ela está pronta para entender de verdade a biologia? A resposta pode te surpreender.

Um estudo recente comparou diferentes softwares de IA que prometem prever a atividade de genes em células sob diversas condições. O resultado? Eles não foram melhores do que métodos simples e muito menos complexos do que a pesquisa tradicional. Isso mostra que, apesar de avanços incríveis, a biologia é muito mais complicada do que apenas estruturas de proteínas.

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Os pesquisadores Constantin Ahlmann-Eltze, Wolfgang Huber e Simon Anders, de Heidelberg, observaram que outros estudos recentes chegaram a conclusões parecidas. Ou seja, mesmo com a hype da IA, ainda não dá para dispensar experimentos de laboratório nem subestimar a complexidade da vida.

Em resumo, tecnologia e IA são ferramentas poderosas, mas ainda não substituem o cuidado e a dedicação necessários na pesquisa biológica. A promessa é grande, mas o caminho para realmente entender a biologia com algoritmos ainda é longo.

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Um criador de conteúdo e entusiasta de jogos e tecnologia, trabalha como redator no CenárioMT, é analista de TI e game designer no tempo livre.