Os estados da região Sudeste terão 125 novos médicos integrando o programa AgoraTemEspecialistas. São Paulo receberá 27 profissionais, distribuídos principalmente entre Guarulhos (6), Caraguatatuba (4), Botucatu (3), Bragança Paulista (2) e Tupã (2).
Outros municípios paulistas, como Osasco, Jundiaí, Igarapava, Ribeirão Preto, Marília, Andradina, Bauru, Campinas, Cotia e Divinolândia, receberão um médico cada. Minas Gerais contará com 81 médicos, o Rio de Janeiro com 16 e o Espírito Santo com 1, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (29).
Em todo o país, 501 médicos foram selecionados para atuar em 212 municípios das 27 unidades da federação.
“Com esse reforço, estados e municípios, que já tinham um grande investimento no serviço, terão suprida a necessidade de especialistas, ampliando o acesso e fortalecendo a rede pública de saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Programa
A maior parte dos médicos (67%) atenderá no interior, 25,7% em áreas de alta vulnerabilidade, 20% na Amazônia Legal e 9% em regiões de fronteira.
Os profissionais selecionados pela primeira chamada do edital atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS) em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. A média de experiência dos médicos é de 12 anos, e 26% atuavam exclusivamente na rede privada.
“Pela primeira vez, eles passarão a atender pacientes da rede pública, representando um avanço em relação à Demografia Médica de 2025, que mostra concentração de especialistas na rede privada, com apenas 10% atendendo exclusivamente no SUS”, informou o Ministério da Saúde.
Do total, 75% dos médicos serão alocados em hospitais públicos para cirurgias, internações e tratamentos como radioterapia e quimioterapia. Outros 18% atuarão em ambulatórios realizando consultas e exames, como endoscopia, ecocardiograma, colonoscopia, colposcopia e ultrassonografia, e o restante em unidades de apoio diagnóstico e terapêutico.
Ao todo, os médicos especialistas atenderão em 258 unidades da rede pública espalhadas pelas cinco regiões do país. O Ministério da Saúde distribuiu as vagas considerando a demanda do SUS e oferecerá bolsa-formação de até R$ 20 mil, de acordo com a vulnerabilidade social e sanitária de cada local.
