Hérnia de disco tem cura? Entenda a condição que afeta a coluna

Para ter bons resultados no tratamento de hérnias de disco, é importante buscar um acompanhamento profissional, explica o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho

Fonte: MF Press Global

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Problemas na coluna são uma realidade comum na vida de muitas pessoas, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, 80% da população mundial já teve ou terá dores nas costas, algo que afeta diretamente a qualidade de vida e restringindo atividades diárias.

Entre os diversos problemas de coluna, a hérnia de disco é uma das principais causas de desconforto, mas também ainda é alvo de diversas dúvidas sobre o seu surgimento e tratamento.

Como surge a hérnia de disco?

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De acordo com o Nеuro-Ortopеdista, Dr. Luiz Fеlipе Carvalho, o surgimento de hérnia acontece nos discos gelatinosos na coluna vertebral.

“A hérnia de disco surge principalmente devido ao desgaste natural da coluna vertebral com o envelhecimento. Ela surge quando o núcleo gelatinoso do disco intervertebral se projeta para trás rompendo o anulo fibroso, pressionando os nervos e gerando lesões causadas por movimentos bruscos, esforço excessivo ou traumatismos também podem contribuir para o desenvolvimento da hérnia de disco”, explica.

Tratamento para a hérnia de disco

A abordagem usada para tratar a hérnia de disco pode variar bastante de acordo com a gravidade do caso e da situação do paciente, para ajudar a restaurar a qualidade de vida do paciente, explica Dr. Luiz Felipe Carvalho.

“Em casos menos graves, normalmente são usados métodos menos invasivos, como fisioterapia, medicamentos e repouso, que podem aliviar os sintomas. Podemos utilizar técnica de tratamento com uso de célula tronco para modulação das dores e diminuição da hérnia discal. Já em situações mais graves, podem ser necessárias cirurgias para aliviar a pressão sobre os nervos”.

“Em muitos casos, a condição pode ser gerenciada de forma eficiente, permitindo que as pessoas levem vidas ativas normalmente após o tratamento. Mas alguns fatores não podem ser totalmente eliminados, como o desgaste natural pelo envelhecimento”, explica Dr. Luiz Felipe Carvalho.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.