O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, anunciaram nesta terça-feira (28), em Brasília, o Fórum de Mulheres na Saúde. O espaço será permanente e voltado à construção coletiva de políticas públicas para mulheres, promovendo a saúde integral.
Segundo o Ministério da Saúde, o fórum reforça o compromisso do governo federal com a equidade de gênero e a valorização da presença feminina no SUS. Na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Padilha destacou que a saúde da mulher é prioridade:
“Quem mais usa o SUS são as mulheres, seja para cuidados próprios ou para acompanhar familiares. Elas representam 75% dos profissionais da saúde no SUS e 65% na saúde como um todo. Isso torna a prioridade absoluta.”
A ministra Márcia Lopes ressaltou que a iniciativa permitirá que políticas públicas respondam às necessidades reais das mulheres, contando com representantes de diversos segmentos sociais. Ela destacou o papel de grupos locais e movimentos sociais na formulação de soluções adequadas às comunidades.
Apoiadoras
Lu Alckmin, esposa do vice-presidente, enfatizou a importância do diálogo para valorizar as vozes femininas. A empresária e ex-modelo Luiza Brunet apontou o fórum como canal de comunicação com autoridades, promovendo saúde física e mental, e reduzindo a violência contra mulheres.
Representantes de movimentos sociais, como MC Lis da Batalha das Gurias e Aline Sousa, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, destacaram a necessidade de atenção à saúde mental e da inclusão de iniciativas locais já existentes, mostrando como setores específicos podem contribuir para o fórum.
Fórum de Mulheres na Saúde
Coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério das Mulheres, o fórum terá caráter consultivo e propositivo. Serão discutidos temas como saúde sexual e reprodutiva, atenção ao parto e pós-parto, menopausa, saúde menstrual, violência de gênero, saúde mental e prevenção do câncer. A primeira reunião ocorrerá em janeiro de 2026.
Saúde da mulher
A secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, detalhou ações do governo federal, incluindo o Programa Dignidade Menstrual, que beneficia 3,7 milhões de mulheres e meninas com a distribuição gratuita de 392 milhões de absorventes, além de investimentos em atenção materna e infantil pela Rede Alyne e os espaços Sala Lilás, voltados ao acolhimento de mulheres vítimas de violência.


















