Entenda como Allan, volante do Flamengo, pode se recuperar da lesão

A lesão na fáscia plantar tirou o volante do Flamengo do jogo no último dia 10. É indicado o repouso completo, fisioterapia e até palmilha em casos como do jogador.

Fonte: DA REDAÇÃO

Allan, volante do Flamengo
Allan, volante do Flamengo

No último dia 10, o volante do Flamengo, Allan, sofreu uma lesão no pé.

O jogador que começou a partida no banco de reserva, entrou no segundo tempo no lugar de David Luiz, mas logo sentiu uma dor aguda na sola do pé e teve que deixar o campo.

A fáscia plantar, é o tecido responsável por dar estabilidade e suporte ao arco do pé, e foi justamente essa região afetada no pé esquerdo de Allan, que rompeu.

unnamed 8O excesso de impacto ou pressão desferido no local, como acontece com os jogadores de futebol, pré dispõem problemas como fascite plantar, sendo a inflamação do local ou como o volante do Flamengo, o rompimento da fáscia, o qual é mais raro.

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Com o rompimento do tecido, o pé durante a pisada não consegue sustentar a pressão do corpo, pode haver hematoma, dor aguda e inchaço, dependendo da gravidade da ruptura.

Não é necessário cirurgia para recuperação do tecido, mas fisioterapia é fundamental.

As sessões de fisioterapia reabilitam pouco a pouco região da sola dos pés e sua funcionalidade, preparando para que assim que a lesão esteja cicatrizada, a fáscia plantar volte a dar estabilidade na pisada, e não comprometa no futuro, o arco plantar.

Outra medida recomendada para casos como de Allan, segundo Mateus Martinez, mestre em fisioterapia esportiva pela Universidade de Queensland (Austrália) e Diretor de Fisioterapia na Pés Sem Dor, é o uso de palmilha sob medida “A palmilha vai auxiliar no processo de reabilitação por dar suporte sob medida a região da fáscia, retirando a sobrecarga da região e facilitando o processo de cicatrização do tecido.”

A palmilha impede o rebaixamento natural do arco plantar e subsequente estiramento da fáscia, sendo indicada até mesmo para evitar lesões e não somente em período de recuperação, já que alinham toda a estrutura dos membros inferiores e distribuem a pressão exercida durante a corrida, por exemplo, diminuindo as chances de rompimento da fáscia plantar, rompimento de ligamentos no joelho e tendinopatias, sendo estes dois últimos exemplos, mais comuns em jogadores de futebol do que o caso do volante do Flamengo, e mais graves também.

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