O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve em Guarulhos (SP) para receber o primeiro lote de mais de dois milhões de unidades de insulina glargina, destinada a pacientes com diabetes tipo 2.
“Hoje é um grande dia para o SUS, um grande dia para a soberania da saúde no Brasil e um grande dia para a segurança dos pacientes que têm diabetes tipo 2”, afirmou Padilha durante coletiva no Aeroporto de Guarulhos.
Já disponível para pessoas com diabetes tipo 1, o medicamento foi adquirido por meio da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) e terá transferência de tecnologia para o laboratório público Bio-Manguinhos (Fiocruz), permitindo sua produção nacional e reduzindo a dependência do mercado externo.
“Isso garante que os pacientes não fiquem sujeitos a crises internacionais da insulina”, destacou o ministro.
O tratamento com a insulina glargina é considerado um avanço, pois oferece uso mais simples e resposta clínica mais eficiente.
A produção nacional será realizada pela Fiocruz em parceria com a Biomm e a chinesa Gan&Lee, uma das maiores produtoras globais de insulina. A expectativa é alcançar 30 a 40 milhões de unidades por ano no Ceará.
Atualmente, cerca de 20 milhões de brasileiros vivem com diabetes. Até o fim de 2025, o Brasil receberá um total de quase sete milhões de unidades do medicamento, com investimento federal estimado em R$ 131,8 milhões para combater a doença.

















