‘Visão do Futuro’ realiza exames oftalmológicos em alunos da rede estadual

Com o objetivo de preservar a saúde ocular dos estudantes, programa oferece acompanhamento médico e óculos de graça

Fonte: CenárioMT, com informações do Portal do Governo

Cerca de 16,7 mil estudantes matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental nas escolas estaduais serão beneficiados pelo “Visão do Futuro”. Nesta quinta-feira (28), a Secretaria de Estado da Educação anunciou, na Escola Estadual Artur Segurado, em Campinas, a edição 2019 do programa.

A iniciativa é feita em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e o com o Fundo Social de São Paulo. Através da ação, professores da rede, previamente capacitados pelas pastas, realizam testes de acuidade visual (TAV) em sala de aula, autorizados pelos pais ou responsáveis.

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Mutirões ocorrem simultaneamente na capital e, pela primeira vez, nas regiões de Assis, Marília, Bauru, Sorocaba, Campinas e Ribeirão Preto. No lançamento, estiveram presentes a subsecretária de Articulação Regional da Educação, Valesca Toledo, e Naide de Oliveira, coordenadora do programa, da Saúde.

“É fundamental que no início da vida escolar o aluno já tenha esse primeiro diagnóstico. Muitas vezes, a dificuldade de aprendizagem está relacionada a problemas de visão”, afirma Valesca.

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Os estudantes que apresentarem alguma anormalidade no TAV serão encaminhados para hospitais de referência, em datas programadas, para consultas oftalmológicas, exames necessários e, se constatada a necessidade, escolherão as armações para a confecção dos óculos que serão encaminhados às respectivas escolas, sem custo.

“Ficamos felizes que o programa avançou e começou pela cidade de Campinas. Acreditamos que a acuidade visual é importante para o aprendizado psicossocial e pedagógico do estudante”, afirma o dirigente regional de ensino de Campinas Leste, Nivaldo Vicente.

Casos mais graves serão encaminhados para acompanhamento ambulatorial em unidades de referência do SUS (Sistema Único de Saúde) nas regiões e em hospitais universitários, como os HCs de Ribeirão Preto, Marília, Unicamp, Hospital de Base de Bauru, Conjunto Hospitalar de Sorocaba e Hospital Regional de Assis.

“É bem simples, é só fechar um olho com a mão e tentar ler o que a professora mostra. Se tiver problema no olho e não conseguir enxergar, a gente tem que usar óculos”, conta a pequena de 6 anos e aluna da Artur Segurado, Analu Isla. No total, cerca de 120 estudantes da unidade passaram pelo diagnóstico nesta quinta-feira.

Histórico do programa

Desenvolvido há 11 anos na capital, o Programa Visão do Futuro conta com participação de hospitais universitários como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Nesse período, verificou-se que de 20% a 30% das crianças nessa faixa-etária apresentam alguma alteração visual.

“O importante é recuperar a visão dos alunos, porque depois do diagnóstico, nós também oferecemos acompanhamento médico. Além disso, esse programa tem como objetivo melhorar a questão educacional do estudante”, conta a coordenadora, Naide de Oliveira.

Desde 2009, o programa ultrapassou a marca de 1 milhão de estudantes avaliados, 66 mil pares de óculos entregues e mais de 143 mil estudantes encaminhados para consulta.

Secretaria da Educação

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