Violência: canal de atendimento para mulheres durante a COP30

O Ministério das Mulheres colocou em operação um canal exclusivo no Ligue 180 para apoiar vítimas de violência em Belém durante a COP30.

Fonte: CenárioMT

Violência: canal de atendimento para mulheres durante a COP30
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Um canal exclusivo de atendimento para mulheres vítimas de violência está disponível no Ligue 180, em Belém, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O serviço permanece ativo até 30 de novembro e busca garantir a proteção de participantes do evento, com atenção especial às mulheres amazônicas.

A ação é realizada pelo Ministério das Mulheres em parceria com o governo do Pará, estabelecendo um protocolo integrado entre órgãos estaduais e o Ministério Público para agilizar o encaminhamento das denúncias.

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Atendimento contínuo

O atendimento é gratuito, sigiloso e funciona 24 horas por dia, em português, inglês, espanhol e Libras. As denúncias são direcionadas à Secretaria de Segurança Pública e à Secretaria da Mulher, que conduzem o acolhimento e oferecem apoio psicológico quando necessário. O Ministério Público acompanha o processo para assegurar a resolução das demandas.

Como acessar

As denúncias podem ser feitas pelas vítimas ou por qualquer pessoa. Basta ligar para o número 180, usar o atendimento por WhatsApp ou enviar e-mail. Ao iniciar o contato, a usuária deve digitar a tecla 0 para atendimento prioritário no idioma escolhido.

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Em situações de emergência, o número 190 da Polícia Militar deve ser acionado.

Além de registrar denúncias, o Ligue 180 oferece informações sobre direitos e orientações para acessar serviços especializados, como Casas da Mulher Brasileira, delegacias especializadas, centros de referência e defensorias públicas.

Dados recentes

Entre janeiro e setembro, foram registrados 647 mil atendimentos por telefone, 22.573 via WhatsApp, 116.565 por e-mail e 18 por videochamada. No período, o serviço contabilizou 113.048 denúncias de violência contra mulheres, sendo que 65% foram feitas pela própria vítima, 23% de forma anônima e 11% por terceiros.

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Gustavo Praiado é jornalista com foco em notícias de agricultura. Com uma sólida formação acadêmica e vasta experiência no setor, Gustavo se destaca na cobertura de temas relacionados ao agronegócio, desde insumos até tendências e desafios do setor. Atualmente, ele contribui com análises e reportagens detalhadas sobre o mercado agrícola, oferecendo informações relevantes para produtores, investidores e demais profissionais da área.