O velório da publicitária Juliana Marins será realizado na próxima sexta-feira (4), no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. A cerimônia será aberta ao público das 10h às 12h, e restrita a familiares e amigos das 12h30 às 15h.
Juliana morreu na semana passada após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem foi encontrada por equipes de resgate somente dois dias após a queda.
Na manhã desta quarta-feira (2), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma nova necropsia no corpo de Juliana, no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto. O procedimento, que começou às 8h30 e durou cerca de duas horas, contou com a atuação de dois peritos legistas da Polícia Civil, um perito da Polícia Federal e um assistente técnico indicado pela família.
O exame foi solicitado pelos familiares, que contestam o laudo médico da Indonésia. De acordo com as autoridades indonésias, Juliana morreu por hemorragia interna causada por trauma contundente. O laudo apontou que a morte ocorreu entre 12 e 24 horas antes da chegada do corpo ao necrotério, e que a jovem teria sobrevivido menos de 20 minutos após o início da hemorragia.
Juliana caiu na cratera do vulcão na manhã do sábado (21). Na segunda-feira (23), foi localizada por um drone térmico, o que indicava sinais recentes de vida. No entanto, o resgate só ocorreu na terça-feira (24), quando a brasileira já estava sem vida. O corpo foi retirado do local apenas na quarta-feira (25).
O traslado do corpo, de Bali ao Brasil, foi pago pela prefeitura de Niterói. Juliana desembarcou no Aeroporto de Guarulhos na terça-feira (1º) e foi levada à Base Aérea do Rio em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Em homenagem, a prefeitura de Niterói deu o nome de Juliana Marins a uma trilha e a um mirante da cidade.