A Operação Contenção cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão previstos, enquanto pelo menos 15 alvos foram mortos durante a ação. A Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgaram os dados nesta sexta-feira (31).
Ao todo, 113 pessoas foram presas, sendo que muitas foram detidas em flagrante. Todas as prisões foram mantidas após a audiência de custódia, segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
O principal alvo da operação, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, segue foragido. Ele é apontado como o chefe do Comando Vermelho que ainda não está preso.
Entre as prisões relevantes, destaca-se a do operador financeiro de Doca, cuja detenção, junto com a apreensão de HDs e outros materiais, deve ajudar na investigação sobre lavagem de dinheiro do grupo criminoso, informou o secretário de Segurança Pública, Victor Santos.
121 mortos
A operação, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, contou com 2,5 mil policiais. É considerada a maior e mais letal do estado. O governo confirmou 121 mortos, incluindo quatro policiais, e alerta que o número pode aumentar. Organizações civis estimam que o total já supere 130 vítimas.
O objetivo era conter o avanço do Comando Vermelho, cumprindo 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão. Destes, 30 foram expedidos pelo estado do Pará, com cinco prisões efetivadas, 15 mortes e 10 foragidos.
Identificação das vítimas
De 121 mortos, 99 já foram identificados. Dentre eles, 78 tinham histórico criminal e 42 possuíam mandados de prisão pendentes. Alguns são de outros estados, incluindo Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.
O policiamento nas regiões do Complexo da Penha e do Alemão permanece reforçado para garantir a segurança local.
 
     
     
     
     
     
							













 



