Com mais de 4,8 milhões de inscritos confirmados, o Enem 2025 se aproxima e mobiliza alunos de todo o país na reta final de preparação. Entre eles está Arthur Chede Lukine, 18 anos, que conclui o ensino médio e pretende usar a pontuação do exame para ingressar em economia.
Após um ano de estudos e simulados, Arthur decidiu apostar em revisões estratégicas, priorizando conteúdos nos quais já apresenta domínio. Segundo ele, a fase é de organização emocional e foco. “O que tinha que estudar foi ao longo do ano. Agora é manter a calma e revisar o essencial”, afirma.
Especialistas em educação orientam que os dias anteriores ao exame não devem ser dedicados a conteúdos novos. A indicação é reforçar tópicos principais, utilizar resumos próprios e realizar leituras que ajudem na interpretação. Revisões leves, mapas mentais e resoluções de questões anteriores podem auxiliar na fixação sem gerar desgaste.
Os chamados aulões de revisão, realizados em diversas cidades, podem ser úteis quando combinam descontração e revisão direcionada. A proposta é diminuir a tensão e reforçar conceitos-chave, sem transformar o momento em maratona de exercícios.
Para os candidatos que apresentam ansiedade ou fadiga mental, educadores recomendam descanso completo na véspera, preservando a capacidade de concentração no dia do exame. Autoconhecimento é fundamental para ajustar o ritmo final de preparação.
No primeiro dia de aplicação, os participantes terão 5h30 para produzir a redação e responder às questões de linguagens e ciências humanas. A prova é extensa e exige administração de tempo e leitura atenta dos enunciados. A redação, dissertativo-argumentativa, pode valer até 1.000 pontos e depende da construção de um argumento claro e bem fundamentado.
Os resultados do Enem permitem acesso ao ensino superior público e privado, bolsas de estudo, financiamentos e utilização internacional. Por isso, o desempenho pode influenciar diretamente a trajetória acadêmica dos candidatos.
















