Em setembro, o Brasil teve recorde na produção de petróleo e gás, bem como no pré-sal

Fonte: CenárioMT com Assessoria

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ANP divulgou nesta quarta-feira (1/11) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de setembro de 2023, que traz os dados consolidados da produção nacional. Nesse mês, houve recorde na produção total (petróleo + gás natural), bem como na de petróleo e na de gás natural consideradas separadamente e também na produção do pré-sal.

Foi produzido um total de 4,666 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d). Foi a maior produção total já registrada, superando o recorde de julho de 2023, com 4,482 milhões de MMboe/d.

Com relação ao petróleo, foram 3,672 milhões de barris por dia (MMbbl/d), um aumento de 6,1% na comparação com o mês anterior e de 16,7% em relação a setembro de 2022. A maior produção registrada anteriormente foi a de julho de 2023: 3,513 MMbbl/d.

A produção de gás natural em setembro foi de 157,99 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d), um acréscimo de 6,9% em relação ao mês anterior e de 10,4% na comparação com setembro de 2022. Também foi o maior volume até hoje, superando o de julho de 2023: 154,076 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d).

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Pré-sal

A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em setembro, foi de 3,594 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) e correspondeu a 77% da produção brasileira. Foi a maior registrada, superando a de julho de 2023, quando foram extraídos 3,359 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Houve aumento de 9,5% em relação ao mês anterior e de 19,8% na comparação com o mesmo mês de 2022. Foram produzidos 2,830 milhões de barris diários (bbl/d) de petróleo e 121,61 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural por meio de 144 poços.

Aproveitamento do gás natural

Em setembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9%. Foram disponibilizados ao mercado 55,18 milhões de m³/d e a queima foi de 3,35 milhões de m³/d. Houve queda na queima de 11% em relação ao mês anterior e aumento de 6,1% na comparação com setembro de 2022.

Origem da produção

Em julho, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 87,2% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,02% do total produzido. A produção teve origem em 6.284 poços, sendo 520 marítimos e 5.764 terrestres.

Campos e instalações

No mês de setembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 902,40 mil bbl/d de petróleo e 44,32 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara na jazida compartilhada de Mero, com 179,340 mil bbl/d de petróleo e 11,57 milhões de m³/d de gás.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.