Você viu essa? após ouvir barulho estranho, motorista encontra cobra no motor de carro

Fonte: CenarioMT

A digestão é lenta, normalmente durando sete dias e podendo estender-se a algumas semanas, período durante o qual fica parada, num estado de torpor.
A digestão é lenta, normalmente durando sete dias e podendo estender-se a algumas semanas, período durante o qual fica parada, num estado de torpor.

Barulhos estranhos vindo do capô do veículo – Uma cobra jiboia, que não é venenosa, foi encontrada escondida dentro do motor de um carro em Mato Grosso (MT).

O caso foi registrado na segunda-feira, 09 de janeiro de 2023, no município de Colíder. O motorista trafegava pela MT-320, quando notou algo errado com seu carro.

O condutor contou que trafegava pela via quando ouviu barulhos estranhos vindo do capô do veículo. Suspeitando de problemas com o mesmo, decidiu parar e abrir o capô do carro.

Ao abrir o compartimento do motor, encontrou a cobra jiboia. Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Colíder fez a remoção da jiboia do local, bem como a soltura em um local seguro.

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Motorista encontra cobra enrolada no motor do carro

A digestão é lenta, normalmente durando sete dias e podendo estender-se a algumas semanas, período durante o qual fica parada, num estado de torpor.
A digestão é lenta, normalmente durando sete dias e podendo estender-se a algumas semanas, período durante o qual fica parada, num estado de torpor.

A Jiboia

jiboia (Boa constrictor) é uma espécie de serpente grande e não peçonhenta que é frequentemente mantida e reproduzida em cativeiro. A jiboia é membro da família Boidae e encontrada em regiões tropicais da América do Norte, Central e do Sul, assim como em algumas ilhas no Caribe. Nove subespécies são atualmente reconhecidas, embora algumas sejam controversas.

No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. Pode chegar a um tamanho adulto de até 4 metros, embora raramente atinja essa marca. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste e algumas vezes em regiões mais centrais do país. Pode chegar a um tamanho adulto de 2 metros.

É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.

Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e as surpreende em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que mata por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias e podendo estender-se a algumas semanas, período durante o qual fica parada, num estado de torpor.

Animal muito dócil, apesar de ter fama de perigoso; não é peçonhento (apesar de sua mordida ser dolorosa e poder causar infecção) e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva para eles.

A jiboia Animal muito dócil, apesar de ter fama de perigoso; não é peçonhento

É muito perseguida por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto como animal de estimação, além de sua pele poder ser usada na confecção de artefatos de couro.

Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O IBAMA suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar de os estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.