Sema-MT destina cobra surucucu a instituto para produção de soro antiofídico

Serpente foi enviada em maio para Instituto Vital Brazil, referência em pesquisas sobre tratamento de acidentes com animais peçonhentos

Fonte: CenárioMT

Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina.
Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina..Cobra Surucucu - Foto por: Sema-MT

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) destinou uma cobra Lachesis muta, popularmente conhecida como surucucu, para o serpentário do Instituto Vital Brazil, de Niterói (RJ). Ela será utilizada em pesquisas para a produção de soro antiofídico, que é um antídoto utilizado para atendimento de pessoas picadas por cobras venenosas.

O animal estava sob os cuidados do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (Hovet/UFMT), de Sinop (479 km de Cuiabá). Após a alta do animal, a Sema-MT intermediou a destinação por meio da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros e da Gerência de Fauna.

Uma equipe da Sema fez o transporte adequado do animal de Sinop até a Capital e, em seguida, o animal foi encaminhado até o aeroporto, já com uma equipe do Instituto que o esperava em Cuiabá. Ele foi encaminhado de avião para a sede fluminense.

O Instituto Vital Brazil está localizado em Niterói (RJ) e é um dos laboratórios oficiais referência no Brasil em pesquisas e produção de soros antiofídicos, essenciais no tratamento de acidentes com animais peçonhentos. A cobra foi entregue por um produtor rural de Nortelândia, para os cuidados de professores do Hovet.

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Entrega voluntária de animais silvestres, ou, o resgate, pode ser solicitado pelo cidadão ao órgão ambiental. Para isso, basta entrar em contato com a Polícia Militar (190), que aciona o Batalhão Ambiental ou com a Sema-MT, pelo telefone 0800 065 3838.

Com orientação de Lorena Bruschi*

A SURUCUCU

Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina.

O Brasil possui duas subespécies do gênero Lachesis: Lachesis muta e Lachesis muta rhombeata. Surucucu vem do tupi suruku’ku, ç’uru cu cu ou çuú’u’u significa “que morde muito”.  Já “surucucutinga” e “surucutinga” vêm do tupi suruku’kutinga, ou seja, “surucucu branca”.

Seu gênero, Lachesis, é uma referência a Láquesis, uma das três Moiras mitológicas gregas que decidiam o destino dos seres humanos e deuses. Muta (“muda” em latim) é uma referência ao fato de a surucucu vibrar sua cauda, como a cascavel, sem, no entanto, produzir o ruído que esta produz Acidentes com serpentes do gênero Lachesis, são chamados, acidentes laquéticos.

Acidentes ofídicos por Lachesis têm pouca frequência, porém com alto grau de severidade que se caracteriza por acentuado dano tecidual e efeitos sistêmicos como: hipotensão e bradicardia, tonturas, náuseas, além de cólicas abdominais e diarréia. Representam cerca de 1,4 % dos acidentes que ocorrem por ano no Brasil.

Ao contrário do que muitos acreditam, serpentes não vão intencionalmente até uma pessoa para picá-la. Os acidentes ocorrem porque as vítimas não percebem a sua presença e se aproximam demasiadamente.

Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina.
Cor amarela com manchas negras caracteriza o animal — Foto: Arquivo TG

Por isso quando se está em seu habitat natural, deve-se ter atenção redobrada, além de se estar devidamente calçado, com botas de cano alto ou perneiras de couro, botinas, sapato fechado, uma vez que, a maioria dos acidentes (cerca de 80%) ocorrem nos membros inferiores (pés e pernas).

Vive em florestas densas, principalmente na Amazônia, mas conhecem-se registros na literatura da presença desse animal até em áreas isoladas de resquícios de Mata Atlântica como na região de Serra Grande, entre os municípios de Uruçuca e Ilhéus, na Bahia.

A espécie Lachesis muta, está ameaçada de extinção, enquadrada na categoria de Espécie vulnerável (VU). No estado da Bahia ocorre nos municípios de: Amargosa, Belmonte, Camamu, Entre Rios, Ibicaraí, Ilhéus, Itacaré, Maraú, Mutuípe, Pau Brasil, Piraí do Norte, Santa Cruz Cabrália, São Felipe, Teixeira de Freitas, Una, Uruçuca e Valença. Lachesis , também conhecido como bushmasters , é um gênero de víboras venenosas encontradas em áreas florestadas da América do Sul e Central.

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Seu gênero, Lachesis, é uma referência a Láquesis, uma das três Moiras mitológicas gregas que decidiam o destino dos seres humanos e deuses. Muta (“muda” em latim) é uma referência ao fato de a surucucu vibrar sua cauda, como a cascavel, sem, no entanto, produzir o ruído que esta produz Acidentes com serpentes do gênero Lachesis, são chamados, acidentes laquéticos.

Acidentes ofídicos por Lachesis têm pouca frequência, porém com alto grau de severidade que se caracteriza por acentuado dano tecidual e efeitos sistêmicos como: hipotensão e bradicardia, tonturas, náuseas, além de cólicas abdominais e diarréia. Representam cerca de 1,4 % dos acidentes que ocorrem por ano no Brasil.

Ao contrário do que muitos acreditam, serpentes não vão intencionalmente até uma pessoa para picá-la. Os acidentes ocorrem porque as vítimas não percebem a sua presença e se aproximam demasiadamente.

Por isso quando se está em seu habitat natural, deve-se ter atenção redobrada, além de se estar devidamente calçado, com botas de cano alto ou perneiras de couro, botinas, sapato fechado, uma vez que, a maioria dos acidentes (cerca de 80%) ocorrem nos membros inferiores (pés e pernas).

Vive em florestas densas, principalmente na Amazônia, mas conhecem-se registros na literatura da presença desse animal até em áreas isoladas de resquícios de Mata Atlântica como na região de Serra Grande, entre os municípios de Uruçuca e Ilhéus, na Bahia.

A espécie Lachesis muta, está ameaçada de extinção, enquadrada na categoria de Espécie vulnerável (VU). No estado da Bahia ocorre nos municípios de: Amargosa, Belmonte, Camamu, Entre Rios, Ibicaraí, Ilhéus, Itacaré, Maraú, Mutuípe, Pau Brasil, Piraí do Norte, Santa Cruz Cabrália, São Felipe, Teixeira de Freitas, Una, Uruçuca e Valença. Lachesis , também conhecido como bushmasters , é um gênero de víboras venenosas encontradas em áreas florestadas da América do Sul e Central.

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