Quem vence a luta? Cobra naja ou galo? veja o vídeo

Fonte: CenarioMT

Uma das espécies preferidas entre os encantadores de serpentes, vive aproximadamente por 15 anos e pode medir até três metros. As fêmeas podem botar até 30 ovos por ninhada, que permanecerão incubados entre 60 a 80 dias.
Uma das espécies preferidas entre os encantadores de serpentes, vive aproximadamente por 15 anos e pode medir até três metros. As fêmeas podem botar até 30 ovos por ninhada, que permanecerão incubados entre 60 a 80 dias. Foto: divulgação/Internet.

Uma cobra naja lutou contra um galo e levou a pior nessa batalha impressionante.

De cara, poderíamos dizer que o galo não seria páreo para a tão temida cobra naja, uma das venenosas (peçonhentas) do mundo.

O vídeo está em destaque no canal do Biólogo Henrique – O Biólogo das Cobras – no YouTube.

No vídeo o especialista explica que aves como galos e galinhas, por exemplo, são excelentes predadores e não se intimidam, por exemplo, em encarar uma serpente perigosa para saciar sua fome.

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Assista o vídeo:

YouTube video

A cobra Naja

Naja é um gênero de cobras-capelo, serpentes peçonhentas da família Elapidae (cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático.

Apesar de vários outros gêneros de cobras-capelo poderem ser designados, na língua corrente, por naja, as najas propriamente ditas são as cobras-capelo do gênero Naja, o grupo mais reconhecido e mais difundido de cobras-capelo.

O gênero Naja consiste de 20 a 22 espécies, mas sofreu várias revisões taxonômicas nos últimos anos, portanto, as fontes variam muito. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido.

A artimanha serve para “aumentar” seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.

As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia.

Uma das espécies preferidas entre os encantadores de serpentes, vive aproximadamente por 15 anos e pode medir até três metros. As fêmeas podem botar até 30 ovos por ninhada, que permanecerão incubados entre 60 a 80 dias.
Uma das espécies preferidas entre os encantadores de serpentes, vive aproximadamente por 15 anos e pode medir até três metros. As fêmeas podem botar até 30 ovos por ninhada, que permanecerão incubados entre 60 a 80 dias. Foto: divulgação/Internet.

As diferentes espécies Naja existentes variam de comprimento e são, na sua maioria, de corpo delgado. Grande parte são capazes de atingir comprimentos de 1,84 m. O comprimento máximo de algumas das maiores espécies de cobra-capelo são em torno de 3,1 m, com a Naja ashei (2,7 m), sendo a maior da espécie e encontrada na Quênia de acordo com a ONG que cuida da preservação de répteis WildlifeDirect.

Ainda de acordo com a organização, a referida espécie possui veneno suficiente para matar 15 humanos adultos. Outra com tamanho avantajado é a Naja melanoleuca (1,50 m), que pode crescer até cerca de 3,0 m. Todas têm uma capacidade característica de levantar os quartos dianteiros de seus corpos do chão e achatar seus pescoços para parecer maior para um predador em potencial.

Todas as espécies do género Naja são capazes de entregar uma mordida mortal em um ser humano. A maioria das espécies têm um veneno fortemente neurotóxico, que ataca o sistema nervoso, causando paralisia, mas muitos também têm características citotóxicos que provoca inchaço e necrose e tem um significativo efeito anticoagulante. Alguns também têm componentes cardiotóxicos ao seu veneno.

Várias espécies da Naja, referidas como cobras-cuspideiras, desenvolveram um mecanismo de entrega de veneno especializado, em que os seus dentes da frente, em vez de libertar veneno através das pontas (semelhante a uma agulha hipodérmica), têm uma abertura estriada na superfície frontal que permite que a cobra impulsione o veneno para fora da boca. Embora normalmente referido como “cuspir”, a ação é mais como “esguichar”.

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O alcance e a precisão com que eles podem disparar seu veneno varia de espécie para espécie, mas é utilizado principalmente como um mecanismo de defesa. Uma vez pulverizado sobre a pele de uma vítima, o veneno actua como um irritante grave. Se for introduzido no olho, pode causar uma sensação de queimação severa e cegueira temporária ou mesmo permanente se não for limpo imediatamente e completamente.

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