Conheça o rato-toupeira-gigante

Fonte: CenarioMT

O rato-toupeira-gigante ou rato-toupeira-russo (Spalax giganteus) é uma espécie de roedor da família de spalacídeos encontrada em uma área limitada do Cazaquistão, Chechênia e do sul da Calmúquia, na Rússia
O rato-toupeira-gigante ou rato-toupeira-russo (Spalax giganteus) é uma espécie de roedor da família de spalacídeos encontrada em uma área limitada do Cazaquistão, Chechênia e do sul da Calmúquia, na Rússia. Foto: reprodução/mdig.com.br

Um vídeo está circulando nas redes sociais, onde mostra um rato-toupeira-gigante, ou rato-toupeira-russo.

Muita gente nunca ouviu falar ou pouco conhecem sobre o rato-toupeira-gigante e por esse motivo, o vídeo tem chamado muito a atenção dos internautas.

Algumas pessoas acham o rato-toupeira feio e esquisito. Outros internautas, no entanto, já acham o bicinho uma fofura.

O vídeo do rato é destaque também no canal do Biólogo Henrique no Youtube. O Biólogo comenta sobre o comportamento desse animal e desmistifica alguns pontos.

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O Rato-toupeira-gigante

O rato-toupeira-gigante ou rato-toupeira-russo (Spalax giganteus) é uma espécie de roedor da família de spalacídeos encontrada na Rússia.

O rato-toupeira-gigante é de uma família de roedores fossoriais e semi-fossoriais endêmica do Velho Mundo. Constitui um grupo monofilético de muróideos adaptados a vida subterrânea, cujas principais adaptações são a redução dos olhos, orelhas e membros, garras dianteiras bem desenvolvidas, e corpo em formato fusiforme.

São animais solitários, territorialistas e predominantemente sedentários. Cerca de seis espécies correm algum tipo de risco de extinção. E três espécies necessitam de uma revisão taxonômica.

Estes roedores costumam ser encontrados em estepes, savanas, áreas agrícolas e florestas. Eles evitam áreas desérticas, preferindo solos úmidos e semiúmidos. Algumas espécies podem ser encontradas em regiões montanhosas, até os 4.000 metros de altitude.

As espécies passam a maior parte de suas vidas no subterrâneo, embora alguns possam vir à superfície ocasionalmente para forragear. Eles são ativos o ano todo, com o tempo de atividade diária (noturno, diurno ou crepuscular) variando entre as espécies.

Esses roedores constroem elaborados sistemas de túneis, que cavam com os seus incisivos (Spalacinae, Rhizomyinae e Tachyoryctinae) ou com os membros anteriores (Myospalacinae) e usam seus membros traseiros ou o focinho para empurrar o solo para fora a medida que cavam.

Os sistemas de túneis incluem áreas bem definidas para descanso, alimentação, e defecação. São animais solitários, com cada animal habitando seu próprio sistema de túnel e defendendo um território que varia em tamanho dependendo da idade, sexo, e tamanho do indivíduo. Geralmente, são sedentários, mas algumas espécies migram sazonalmente quando a comida fica escassa.

A dieta compõe-se basicamente de raizes, bulbos, rizomas, e outras partes de plantas subterrâneas. Brotos, folhas, sementes, frutos, insetos, e outros artrópodes são comidos ocasionalmente por algumas espécies. Muitos armazenam grandes quantidades de comida em seus túneis subterrâneos.

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Os únicos sistemas de acasalamento que foram registrados para a família são a poliginia e poliginandria. Os machos e as fêmeas da maior parte das espécie somente se associam durante um curto período durante a corte e o acasalamento.

Normalmente têm uma ou duas ninhadas por ano. As fêmeas de algumas espécies têm um estro pós-parto, engravidando novamente logo após o parto. Outras fêmeas têm somente uma ninhada na sua vida.

O rato-toupeira-gigante ou rato-toupeira-russo (Spalax giganteus) é uma espécie de roedor da família de spalacídeos encontrada em uma área limitada do Cazaquistão, Chechênia e do sul da Calmúquia, na Rússia
O rato-toupeira-gigante ou rato-toupeira-russo (Spalax giganteus) é uma espécie de roedor da família de spalacídeos encontrada em uma área limitada do Cazaquistão, Chechênia e do sul da Calmúquia, na Rússia. Foto: reprodução/mdig.com.br

O tempo da procriação varia entre e dentro das espécies, e depende da localização geográfica. A gestação dura entre quatro e sete semanas, e podem ter de um a cinco filhotes por ninhada.

As fêmeas constroem ninhos subterrâneos nos quais dão à luz filhotes altriciais. Os machos não ajudam a criar os filhotes. As fêmeas da maior parte das espécies cuidam dos filhotes durante quatro a seis semanas, e o filhote deixa o ninho com dois a três meses de idade.

A longevidade máxima para a família é 4,5 anos, mas provavelmente não vivam mais que um ano na natureza.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.