Colocou a Jararaca na panela de pressão para salvar o filho; vídeo

Fonte: CenarioMT

As jararacas vive em ambiente preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram rato e sapos, seus pratos mais caçados
Colocou a Jararaca na panela de pressão para salvar o filho .Foto: Ricardo Ambrosio de Andrade

Um homem colocou uma cobra Jararaca (Bothrops jararaca) na panela de pressão para salvar a vida do filho, um adolescente de 14 anos.

Ricardo Ambrósio de Andrade, 35 anos, colocou a Jararaca na panela, após o filho ter sido picado. O caso aconteceu no último dia 27 de fevereiro, em uma propriedade rural em Brasília – DF.

O homem contou ainda com apoio da Polícia Rodoviária Federal – PRF – para que o filho fosse encaminhado, o mais rápido possível, para uma unidade hospitalar.

O caso chegou ao conhecimento do Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – que postou o vídeo em seu canal no YouTube. O especialista faz algumas orientações importantes de como evitar acidentes com serpentes, bem como o que deve ser feito em caso de possível picada de uma cobra peçonhenta como a Jararaca, por exemplo.

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A jararaca

A Jararaca – Bothrops leucurus ou Jararaca-Malha-de-sapo é uma espécie de serpente da família Viperidae. Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados de Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

É a serpente peçonhenta mais comum da Mata Atlântica do Nordeste. Atinge 1,2 m de comprimento em média, mas há registros de até 1,5 m. O desmatamento tem favorecido sua expansão territorial.

jararaca pertence ao gênero Bothrops de serpentes da família Viperidae.

Popularmente, as espécies são denominadas de jararacascotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil e nos outros países onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade.

As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. Atualmente, 47 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies têm sido descritas, algumas sinonimizadas e entre outros.

Essas serpentes apresentam grande variação em tamanho, as menores espécies não ultrapassando setenta centímetros e as maiores atingindo cerca de dois metros de comprimento.

Popularmente, as espécies são denominadas de jararacas, cotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil
Jararaca vai em busca do lagarto que ela picou. Foto: Cláudio Timm

O arranjo das escamas no topo da cabeça é extremamente variável; o número de escamas interorbitais pode variar de três a catorze. Usualmente, estão presentes entre sete e nove escamas supralabiais e entre nove e onze sublabiais.

Existem entre 21-29 escamas dorsais, 139-240 ventrais e 30-86 subcaudais, que são, geralmente, divididas. Variações nos números de escamas dentro da mesma espécie são muito frequentes.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.