Cobra finge ser poderosa naja e espanta pescadores

Uma cobra usou de sua inteligência e fingiu se uma poderosa e mortal naja, deixando alguns pescadores espantados.

Fonte: CenarioMT

De acordo com o Biólogo Henrique Abrahão, trata-se de uma cobra chamada popularmente de Boipevau, que tem o nome científico de Hydrodynastes gigas.
De acordo com o Biólogo Henrique Abrahão, trata-se de uma cobra chamada popularmente de Boipevau, que tem o nome científico de Hydrodynastes gigas.

Uma cobra usou de sua inteligência e fingiu se uma poderosa e mortal naja, deixando alguns pescadores espantados. Isso aconteceu no Brasil.

De acordo com o Biólogo Henrique Abrahão, trata-se de uma cobra chamada popularmente de Boipevau, que tem o nome científico de Hydrodynastes gigas.

A cobra incha a cabeça para parecer maior do que realmente é. Nesse processo, muitas pessoas ao vê-la, pensa que está diante de uma naja no Brasil.

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“Ela não é peçonhenta (não possui veneno), ma parece ser. Ela é conhecida como falsa naja d’água e é uma das cobras mais inteligentes que eu já vi. É uma cobra muito adaptada ao meio aquático”, descreveu o especialista.

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A cobra

Cobra é uma denominação genérica, utilizada frequentemente na língua portuguesa como sinônimo para serpente,  enquanto cobra-(de-)capelo designa serpentes (muito venenosas), da família Elapídeos, que, quando excitadas, dilatam a região cervical em jeito de capelo ou capuz de um monge (nas restantes línguas europeias, cobra designa as cobras-capelo, por truncamento a partir da palavra portuguesa).

A maior parte das cobras-capelo põe ovos e a maior parte delas os abandona pouco depois da ovoposição. No entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retêm os ovos dentro dos seus corpos até se encontrarem prestes a nascer.

Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras-capelo desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico.

A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior. (Fonte: Wikipédia)

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos. Foto: Dário Nessi.

A Naja

Naja é um gênero de cobras-capelo, serpentes peçonhentas da família Elapidae (cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático.

Apesar de vários outros gêneros de cobras-capelo poderem ser designados, na língua corrente, por naja, as najas propriamente ditas são as cobras-capelo do gênero Naja, o grupo mais reconhecido e mais difundido de cobras-capelo.

O gênero Naja consiste de 20 a 22 espécies, mas sofreu várias revisões taxonômicas nos últimos anos, portanto, as fontes variam muito. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido.

A artimanha serve para “aumentar” seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.

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As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia.

As diferentes espécies Naja existentes variam de comprimento e são, na sua maioria, de corpo delgado. Grande parte são capazes de atingir comprimentos de 1,84 m. O comprimento máximo de algumas das maiores espécies de cobra-capelo são em torno de 3,1 m, com a Naja ashei (2,7 m), sendo a maior da espécie e encontrada na Quênia de acordo com a ONG que cuida da preservação de répteis WildlifeDirect.

Ainda de acordo com a organização, a referida espécie possui veneno suficiente para matar 15 humanos adultos. Outra com tamanho avantajado é a Naja melanoleuca (1,50 m), que pode crescer até cerca de 3,0 m. Todas têm uma capacidade característica de levantar os quartos dianteiros de seus corpos do chão e achatar seus pescoços para parecer maior para um predador em potencial.

Todas as espécies do género Naja são capazes de entregar uma mordida mortal em um ser humano. A maioria das espécies têm um veneno fortemente neurotóxico, que ataca o sistema nervoso, causando paralisia, mas muitos também têm características citotóxicos que provoca inchaço e necrose e tem um significativo efeito anticoagulante. Alguns também têm componentes cardiotóxicos ao seu veneno.

Naja é um gênero de cobras-capelo, serpentes peçonhentas da família Elapidae (cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático
Naja é um gênero de cobras-capelo, serpentes peçonhentas da família Elapidae (cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático. Foto: San Diego Zoo.

Várias espécies da Naja, referidas como cobras-cuspideiras, desenvolveram um mecanismo de entrega de veneno especializado, em que os seus dentes da frente, em vez de libertar veneno através das pontas (semelhante a uma agulha hipodérmica), têm uma abertura estriada na superfície frontal que permite que a cobra impulsione o veneno para fora da boca. Embora normalmente referido como “cuspir”, a ação é mais como “esguichar”.

O alcance e a precisão com que eles podem disparar seu veneno varia de espécie para espécie, mas é utilizado principalmente como um mecanismo de defesa. Uma vez pulverizado sobre a pele de uma vítima, o veneno actua como um irritante grave. Se for introduzido no olho, pode causar uma sensação de queimação severa e cegueira temporária ou mesmo permanente se não for limpo imediatamente e completamente.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.