A Vigilância Sanitária de Várzea Grande abriu investigação para identificar a origem da bebida alcoólica consumida por um jovem de 24 anos que está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Cuiabá, com suspeita de intoxicação por metanol.
A Vigilância Epidemiológica realizou a coleta de amostras de sangue, já encaminhadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen-MT). O resultado, previsto para os próximos dias, deve confirmar ou descartar a presença de metanol no organismo do paciente.
Paralelamente, a Vigilância Sanitária do Município vem realizando fiscalizações em bares e distribuidoras a fim de apreender bebidas adulteradas.
O CASO – O paciente deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase, em Várzea Grande, na manhã da última quinta-feira (16), apresentando visão turva, confusão mental, dor abdominal, sonolência, lentidão e vômitos — sintomas que persistiam desde o dia 13. Ele relatou ter ingerido bebida alcoólica do tipo uísque, no último domingo (12), durante um encontro com amigos na região do Parque do Lago.
De acordo com a equipe médica que o atendeu, o quadro clínico levantou suspeita de intoxicação por metanol. O jovem foi atendido e monitorado, mas, diante da evolução do seu quadro de saúde, foi transferido para a UTI do Pronto-Socorro de Cuiabá, onde permanece sob cuidados intensivos.
CUIDADO – A Vigilância Sanitária reforça que bebidas com preços muito abaixo do mercado, sem rótulo registrado no Ministério da Agricultura ou sem lacre de fábrica, representam alto risco. “É fundamental que a população compre apenas em estabelecimentos regularizados. A Vigilância Sanitária vai reforçar ações juntamente com a Polícia Civil e a Guarda Municipal para tentar impedir a comercialização e a fabricação desses produtos sem origem”, frisou o superintendente em Vigilância Sanitária, Carlos Valladares.