Suspeito de integrar quadrilha é preso por golpes contra idosos

Homem de 27 anos foi capturado durante operação que investiga crimes financeiros praticados contra idosos em Cuiabá e Várzea Grande.

Fonte: CenárioMT

Suspeito de integrar quadrilha é preso por golpes contra idosos
Foto: PJC

Foi preso na última sexta-feira (1º) Luã Gomes de Santana San Martins, de 27 anos, apontado como integrante de um grupo criminoso responsável por aplicar fraudes financeiras contra idosos em Cuiabá e Várzea Grande. A ação faz parte da Operação Rábula, conduzida pela Polícia Civil, que apura furtos estimados em R$ 300 mil obtidos por meio de empréstimos fraudulentos contratados em nome das vítimas.

Luã estava foragido desde 24 de julho, data em que foram cumpridos mandados de busca, apreensão e bloqueio de valores para tentativa de ressarcimento das vítimas. Segundo as investigações, ele era responsável por receber boa parte do dinheiro desviado e já possui uma condenação anterior por roubo majorado.

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Na fase inicial da operação, outros dois suspeitos foram detidos: Arlindo Gomes Leite Neto, de 31 anos, e Everton Rodrigues de Melo, de 39. Arlindo, bacharel em direito, se passava por advogado previdenciário para abordar idosos prestes a se aposentar ou que recebiam benefícios sociais. Usava trajes formais e linguagem técnica para parecer legítimo. Luã, além de cúmplice, atuava como motorista durante as visitas às vítimas.

O grupo frequentava locais como salões de beleza, igrejas e hospitais para encontrar alvos. Após conquistar a confiança dos idosos, tinham acesso às contas bancárias via aplicativos e contratavam empréstimos que variavam entre R$ 18 mil e R$ 24 mil, com parcelamentos que chegavam a 96 vezes. Com os juros, as dívidas ultrapassavam os valores originais.

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Entre os relatos colhidos pela polícia, uma vítima teve a conta zerada logo após receber o benefício. Outra pagou R$ 10 mil pelo falso serviço jurídico e, em troca, recebeu um carnê de financiamento referente à compra de uma caminhonete de R$ 278 mil. Uma terceira vítima, após perder todo o dinheiro, desenvolveu síndrome do pânico e depressão, acreditando estar sendo monitorada pela quadrilha.

Everton, também preso, possui dez registros criminais e cinco condenações por roubo majorado, além de outra por porte ilegal de arma. A Polícia Civil de MT continua investigando o caso e busca identificar outros envolvidos, além de recuperar os valores subtraídos para ressarcir as vítimas.

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Um criador de conteúdo e entusiasta de jogos e tecnologia, trabalha como redator no CenárioMT, é analista de TI e game designer no tempo livre.