Estevam explicou que o dispositivo está sendo desenvolvido pela equipe técnica do Departamento de Tecnologia da Informação (TI) e segue os moldes do que vem sendo feito em outros municípios, criando um canal direto entre “escola e forças de segurança”. “Estamos avaliando o trabalho que vem sendo desenvolvido, seguindo boas iniciativas que vêm sendo adotadas em outros municípios e esta é uma delas”, destacou Estevam, acrescentando que o botão deve ser realidade já nos próximos 30 dias nas unidades escolares municipais.

Hoje, mesmo sem aplicativo específico, já há uma ponte entre escola e autoridades (desde as de segurança, Educação, Saúde, Ministério Público e Justiça). Por meio da Comissão de Criação do Plano Municipal de Segurança Escolar, foi criada uma rede de proteção à escola, nos moldes das redes já existentes para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes e a violência contra mulheres.

Com isso, gestores escolares ganham mais um suporte para a tomada de medidas efetivas e eficazes para o acompanhamento de denúncias, assim como a pronta disponibilização das forças de segurança, caso necessário.

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Além de tornar mais robusto o monitoramento, o titular da Semsep destacou que tem sido intenso o trabalho das forças de segurança em rondas e orientação às unidades escolares, não só municipais, mas de todas as redes: estadual, privada e federal. “A Polícia Militar e a Guarda Municipal têm ampliado as rondas e a Polícia Civil também segue igualmente atenta”, reiterou o gestor, lembrando que tudo está absolutamente dentro da normalidade.

Para a secretária de Educação, Lúcia Drechsler, o importante é ter aluno na escola. “Todo o trabalho para reforçar protocolos e tornar as escolas mais seguras segue sendo feito, e, neste momento, precisamos que os pais nos ajudem nesta tarefa de enviar as crianças à escola, para que possam dar andamento ao conteúdo, que possam se socializar com as outras crianças e, principalmente, que não se tornem reféns do medo, o que pode trazer problemas emocionais, tanto agora, quanto no futuro”, solicitou.

A gestora informou ainda que a equipe “Fortalecendo Sonhos”, composta por cinco psicólogos da Semed segue atuando na rede municipal para atender casos de depressão, ansiedade e outras situações que os professores ou pais identificarem e que necessitam de atendimento.

“Escolas estão com vigias, portões estão trancados e há necessidade de identificação de todos os que acessam as unidades, sendo que, em breve, serão utilizados crachás para tornar este processo ainda mais rigoroso, mas neste momento, precisamos reiterar que escola é lugar de alegria, de convivência, de aprender não apenas português, matemática ou ciências, mas aprender a ‘ser’, e , especialmente agora, vamos reforçar as práticas para inibir toda e qualquer forma de bullying, trabalhar nos alunos as habilidades para a solução pacífica de conflitos, e potencializar atividades lúdicas que promovam a paz, a cordialidade e o amor ”, contextualizou.