O Procon abriu essa semana do dia 22, reunindo com os representantes do maiores supermercados do município a fim de cobrar medidas mais severas em relação ao combate e a disseminação do Covid-19, que tem apresentado um significativo aumento de casos e pessoas contaminadas na cidade.
De acordo com a diretora do Órgão de Defesa do Consumidor, Juliana Baptista, a reunião serviu para que eles [supermercados] entregassem o novo plano de contingenciamento e para chegarem a denominadores comuns de como melhorar e intensificar as medidas de segurança para os colaboradores e para os clientes que buscam os estabelecimentos.
A diretora fez, ainda, alguns pedidos pontuais. “Gostaria que orientassem e restringissem, ao máximo, o acesso de pessoas idosas e crianças. Peço que evitem irem aos mercados com os filhos pequenos e as pessoas idosas. Deixem as crianças em casa e peçam para que os idosos fiquem em casa e deem a listinha para outras pessoas buscarem. Tem sempre alguém querido e de confiança que pode fazer isso para o idoso. A doença é grave! Não podemos brincar e nem facilitar”, pontuou ao lembrar que os supermercados possuem, também, compras on-line e sistema de delivery.
Esta semana, o Procon estará intensificando, ainda mais, a fiscalização quanto a utilização de máscaras faciais e a disposição de álcool em gel nos comércios e, principalmente, nos supermercados. “Nunca paramos de fiscalizar e orientar o comércio local, no entanto, esta semana vamos dedicar maior atenção aos mercados. Queremos olhar de perto e pedir com carinho que dediquem um funcionário para fazer higienização constante dos carrinhos de compra e que impeça qualquer pessoa que queira entra sem máscara ou que esteja utilizando de forma incorreta.
Outro ponto defendido pela diretora, que pediu atenção especial dos gerenciadores dos supermercados, é sobre a possibilidade de lockdown na cidade. “Pedi aos representantes que orientem os clientes que não há necessidade de correr para estocar comida ou medicamentos. Não vai faltar abastecimento de produtos essenciais, a não ser que as pessoas comprem muito além que suas necessidades, que o consumo seja muito além que o normal. Aí os estabelecimentos não darão conta de repor o estoque e faltará mesmo”.