Servidores do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, em Mato Grosso, denunciam atrasos de quase sete meses no pagamento de adicionais noturnos, insalubridade e plantões extras. Os valores, segundo relatos, estão pendentes desde dezembro de 2024.
Mesmo diante da situação, os trabalhadores continuam cumprindo suas escalas normalmente, sob risco de desconto salarial em caso de ausência. Eles afirmam que, mesmo quando há pagamento, não há correção monetária pelos atrasos.
Os profissionais alertam que a situação tem gerado desequilíbrio financeiro. Muitos relatam que precisaram recorrer a empréstimos ou se endividaram, contando com os adicionais que deixaram de ser pagos.
Além dos atrasos, há preocupação com o impacto no Imposto de Renda, caso os valores sejam quitados de forma acumulada. O pagamento em lote pode aumentar a base de cálculo e gerar descontos mais altos no IR, reduzindo ainda mais os ganhos.
