A Polícia Civil de Mato Grosso realizou nesta quarta-feira (1) o interrogatório do homem apontado como comparsa do policial militar que matou a personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos, em Várzea Grande, no dia 11 de setembro. O suspeito, detido anteriormente, teria sido o condutor da motocicleta utilizada no crime.
Segundo o delegado Bruno Abreu, o interrogado relatou que o policial o chamou para uma “missão” de carpintaria, antecipando R$ 180 como pagamento. Ainda assim, percebeu que o militar poderia cometer algo grave, mas não desistiu por temer por sua própria vida. “Eu tinha a opção de parar a moto e ir embora, mas decidi seguir as ordens dele, por medo de morrer”, declarou o suspeito.
Após o interrogatório, ele foi conduzido à audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça.
Prisão do suspeito
O homem foi preso na terça-feira (30.9) em ação conjunta entre Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. A abordagem ocorreu na Rodovia BR-070, próximo ao KM 120, sentido Cáceres, a cerca de 225 km de Cuiabá. Ele tinha prisão preventiva decretada, baseada na investigação da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), sendo identificado como piloto da moto envolvida no crime.
O autor dos disparos, que estava como garupa, é o policial militar, que já confessou o homicídio e permanece preso.
Detalhes do homicídio
Na manhã de 11 de setembro, em Várzea Grande, Rozeli da Costa Sousa Nunes foi abordada ao sair de casa para trabalhar. Uma motocicleta com duas pessoas se aproximou de seu veículo, e o garupa efetuou os disparos que resultaram em sua morte instantânea.
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e responsabilizar os envolvidos.