O Mato Grosso poderá contar em breve com um aplicativo gratuito destinado a receber denúncias de bullying e cyberbullying nas escolas públicas. A proposta, apresentada pelo deputado Sebastião Rezende (União), foi aprovada em primeira votação na Assembleia Legislativa.
Funcionamento do aplicativo
O sistema permitirá que alunos, professores, pais e responsáveis registrem de forma segura e sigilosa episódios de agressões físicas, psicológicas ou virtuais, funcionando 24 horas por dia. As informações serão encaminhadas diretamente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que será responsável por adotar medidas de proteção e acolhimento às vítimas.
Objetivo da iniciativa
Segundo Rezende, a iniciativa surge diante do aumento de casos de violência e humilhação nas escolas, especialmente com a alta exposição nas redes sociais. “O ambiente escolar deve ser um espaço de aprendizado, convivência e respeito. Nenhuma criança ou adolescente pode ser submetido à dor e ao constrangimento causados pelo bullying ou pelo cyberbullying”, declarou o parlamentar.
O deputado também ressaltou que o projeto combina tecnologia e responsabilidade social, oferecendo um canal direto e acessível para denúncias. “Muitas vezes, os casos de violência passam despercebidos por medo ou vergonha das vítimas. Com este aplicativo, garantimos rapidez na ação e proteção aos jovens”, completou.
Impacto nas escolas
O programa reforça a importância de políticas públicas voltadas à prevenção da violência escolar, promovendo valores como respeito, dignidade e proteção à vida de crianças e adolescentes.
Sobre bullying e cyberbullying
O bullying envolve atos intencionais e repetitivos de intimidação, humilhação ou agressão, sejam físicos, verbais ou psicológicos, direcionados a pessoas vulneráveis. Já o cyberbullying ocorre por meio de tecnologias digitais, como redes sociais e aplicativos de mensagens, ampliando o alcance das agressões e prolongando seu efeito nocivo.
O Projeto de Lei seguirá agora para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) após cumprir cinco sessões no plenário. Comente sua opinião sobre a iniciativa!